Feirantes ficam “numa situação gravíssima”

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A Associação Feiras e Mercados da Região Norte (AFMRN) considerou que a suspensão de feiras e mercados no âmbito do combate à pandemia é uma “discriminatória” e será “fatal” para milhares de famílias e negócios.

“Temos muito receio dos próximos tempos. Fomos apanhados de surpresa com este anúncio. Os feirantes de todo o país, e os do Norte não são exceção, estão numa situação gravíssima. Achamos que existe uma dualidade de critérios para as diferentes áreas do comércio. Não estamos contra que os outros trabalhem. Só queremos que nos deixem trabalhar”, referiu o presidente da AFMRN, Fernando Sá.

A associação, que representa cerca de 8.000 feirantes do Norte, salvaguarda que está “consciente do agravamento da situação epidemiológica” e está “como sempre esteve disponível para enfrentar a luta contra a pandemia”, mas alerta que a suspensão das feiras “será fatal” para o setor.

Fernando Sá enumerou os municípios a Norte onde esta medida afetará feirantes, apontando que “de um total de 86 apenas 23 poderão” manter feiras e mercados. “Estimamos que estas medidas afetem cerca de 80% dos feirantes da região”, afirmou.