Arcos de Valdevez exige apoio por entrar na lista de risco
O presidente da Câmara de Arcos de Valdevez disse aceitar a inclusão na lista dos municípios de risco elevado, mas exigiu medidas para “resolver os problemas das pessoas, instituições e empresas” afetadas pela pandemia de covid-19. “As regras estão lançadas. A situação existe. Arcos de Valdevez passou a integrar a lista. Compreendemos e aceitamos. Mas exigimos que se tomem medidas para resolver os problemas das pessoas, das instituições e das empresas”, afirmou João Manuel Esteves (PSD).
Na quinta-feira, o Governo atualizou a lista dos concelhos com risco elevado de contágio, que passa de 121 para 191 municípios sujeitos a medidas mais restritivas como o recolher obrigatório, nomeadamente ao fim de semana, a partir das 13 horas. Arcos de Valdevez foi incluído, junta-se a outros seis municípios do distrito de Viana do Castelo, que já tinha integrados na lista os concelhos de Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Paredes de Coura e Ponte de Lima.
“A decisão vai no sentido de estancar o contágio da doença causada pelo novo coronavírus. Se compreendemos da necessidade das medidas tomadas, por outro consideramos que é absolutamente essencial ativar apoios”, reforçou o autarca.
João Manuel Esteves defendeu a necessidade de serem tomadas medidas para “de forma expedita” responder às necessidades das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), através de apoios à contratação de profissionais quer para aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
“É necessário reforçar a presença física de médicos nas instituições. É urgente que sejam ativados, o mais rapidamente possível, espaços de retaguarda. Estes espaços têm de existir, porque podem vir a ser necessário, alguns deles já estão a ser necessários”, sustentou.
Já na vertente económica, o autarca social-democrata reclamou “formas expeditas de apoiar o pequeno comércio, a pequena restauração e o alojamento local”. “Este setor está a ser fortemente afetado. São necessárias medidas, pouco burocráticas, que vão encontro das necessidades destas empresas que fixam muita gente às terras”, especificou.