Re-food Viana do Castelo quer entregar mais de 100 cabazes de Natal
O Re-food de Viana do Castelo está a promover uma ação de recolha de bens alimentares e o objetivo é conseguir entregar 120 cabazes de Natal aos beneficiários da instituição.
O Re-food é um movimento comunitário independente, eco humanitário, 100% voluntário, conduzido por cidadãos e integrado numa IPSS, cujo fim consiste na recuperação de comida em boas condições para alimentar pessoas necessitadas. “A comunidade junta-se quando vê que há problemas de desperdício alimentar e tenta resolvê-lo ao aproveitar para alimentar pessoas”, explica Hugo Soares, coordenador da Re-food Viana acrescentando que tudo é “suportado pela comunidade e pelos voluntários”. “Todas as necessidades, sejam económicas, bens alimentares ou materiais estamos bem suportados. Em Viana do Castelo funciona muito bem, temos os nossos parceiros constantes e parcerias pontuais que nos vão dando conforme as necessidades do momento”, frisou.
Até ao Natal, está a decorrer uma ação de recolha de alimentos para entregar aos beneficiários. “Estamos a fazer uma campanha de recolha de bens alimentares para entregar como Cabazes de Natal. Devem ser maioritariamente bens alimentares que possam perdurar e queremos dar um toque da época, para isso vão ser dados alimentos como bacalhau, frutos secos e alguns chocolates”, adianta o coordenador expressando que alimentam mais de cem pessoas. “Alimentamos cerca de 120 pessoas, o número aumentou com a pandemia. Antes eram 60 e agora todas as semanas aparecem mais pessoas a pedir apoio. Em relação aos voluntários houve um decréscimo acentuado com o confinamento, mas tivemos a sorte de se iniciar uma parceria com três hipermercados que nos permitiu reativar a operação”, contou.
Agora, a Re-food Viana conta com 17 fontes de alimentos, entre restaurantes e hipermercados. “Eram cerca de 50 e agora são 17. Com os hipermercados conseguimos com pouco custo muitos alimentos e só graças a isso é que conseguimos aumentar o apoio às pessoas”, explica Hugo Soares.
O coordenador acredita que vão conseguir alimentos suficientes para fazer cabazes “decentes”. “Tendo em conta o que estamos a passar acho que vamos conseguir proporcionar um Natal bastante agradável aos nossos beneficiários porque estamos presentes e a conseguir atuar”, aponta Hugo, agradecendo à comunidade. “Conseguimos fazer isto porque a comunidade está a agir de acordo com aquilo que é suposto, ajudando o próximo e mostrando disponibilidade”, realça.