Aprovado orçamento de sete milhões para reerguer o turismo do Norte
A Assembleia Geral da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal aprovou o Orçamento e Plano de Atividades para 2021, contemplando uma verba que ronda os sete milhões de euros para, nas palavras da direção, “reerguer o turismo na região”. A verba total inclui montantes transferidos do Orçamento de Estado e uma parte significativa que chega através dos Fundos Europeus.
O Plano de Atividades, aprovado por 98% dos votos expressos, é o primeiro elaborado em total alinhamento estratégico com a Associação de Turismo do Porto e Norte, “depois do momento histórico alcançado em outubro, que unificou a liderança do turismo na região, permitindo a partilha de uma visão única na promoção turística”, frisou a Entidade, em comunicado. “Temos agora condições para reerguer o turismo, a uma só voz, através de uma aposta muito clara no planeamento, na gestão e no marketing do destino, que favoreçam a revitalização da região”, disse Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, congratulando-se, ainda, “por verificar o esmagador apoio da Assembleia Geral para a estratégia a implementar em 2021, num claro sinal de união de todos os associados”.
Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre a atividade turística indicam que o destino Porto e Norte liderou o ranking nacional de dormidas de residentes no passado mês de outubro.
Apesar de os números refletirem uma queda brutal em relação ao período homólogo de 2019, embora menor do que seria expectável dado a pandemia que decorre, as mais de 402 mil dormidas refletem uma clara tendência de preferência dos turistas nacionais pela região. No número total de dormidas, o destino ficou apenas atrás do Algarve e ex-áqueo no segundo lugar com a região de Lisboa.
Avaliado o período entre janeiro e outubro, o Porto e Norte de Portugal situa-se no segundo lugar do ranking nacional, com um total de 2,484 milhões de dormidas. Ainda no período em análise, a região recebeu 2,280 milhões de hóspedes, o que a coloca como primeira classificada nesta lista.
“São dados que nos dão ânimo e esperança apesar de não fazerem esquecer, naturalmente, o ano extremamente difícil que todo o setor está a ultrapassar”, sustenta Luís Pedro Martins.