Caminho de Torres a um passo da certificação
O primeiro Congresso Internacional do Caminho de Santiago – Caminho de Torres decorreu em Amarante ao longo de dois dias. A importância do trabalho conjunto para a valorização e promoção do Caminho de Torres e dos Caminhos de Santiago foi o tema em debate.
Desde 2017 que o Caminho de Torres, liga Salamanca a Santiago de Compostela. Em Portugal atravessa 234 quilómetros entre a Ponte do Abade (Sernancelhe) e a ponte internacional sobre o rio Minho (Valença do Minho).
O projeto, designado “Valorização Cultural e Turística do Caminho de Santiago – Caminho de Torres”, teve um investimento global de cerca de um milhão de euros, cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte (Norte 2020), através do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional).
Trabalhar em rede foi uma das ideias mais defendidas nos dois dias do Congresso onde foi também assinado um protocolo de gestão do Caminho de Torres, pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal, E.R. e as CIM do Tâmega e Sousa, Alto Minho, Ave, Cávado e Douro.
A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques apontou que o Caminho de Torres “é um dos quatro itinerários jacobeus estruturados em Portugal que tem uma extensão interessante”. “São mais de 200 quilómetros de extensão – e sabemos também que o turismo religioso é um dos produtos mais importantes do nosso portfólio de produtos turísticos nacionais e, portanto, o trabalho em rede, envolvendo aqui parceiros públicos e privados, é fundamental, tanto mais que a nossa normativa, a nossa base legal já assim o estabelece”, disse.
Também o presidente da autarquia de Peso da Régua, José Manuel Gonçalves, destacou a importância de “identificar projetos que unem e que potenciem e alavanquem” o norte de Portugal, como um todo.