Bienal de Cerveira distinguida pela Associação Portuguesa de Museologia

0
300

A Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) voltou a ser reconhecida pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), arrecadando duas distinções nas áreas “Aplicação e Gestão Multimédia” e “Fotografia do Património”. 

“A Fundação Bienal de Arte de Cerveira e a sua equipa, em particular, estão mais uma vez de parabéns pelo trabalho desenvolvido. O ano de 2020 foi desafiante para todos, em especial para o setor da cultura, e estes prémios vêm sublinhar que, apesar de todas as adversidades, estamos no caminho certo”, considerou a vice-presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), Margarida Barbosa, no final da cerimónia de entrega dos Prémios APOM 2021 que decorreu no Museu da Marinha, em Lisboa, e contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República.

O prémio “Aplicação e Gestão Multimédia” foi, assim, atribuído à “Visita virtual XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira”, uma réplica navegável de todos os espaços expositivos do evento. Reforçando a sua internacionalização e adaptando-se aos constrangimentos da COVID-19, a FBAC criou uma edição digital para o evento, permitindo ao público a visita virtual à bienal de arte mais antiga do país e da Península Ibérica. A plataforma foi criada a partir de uma captura fotográfica exaustiva dos espaços expositivos e posterior assemblagem, em imagens de 360º. Estes conteúdos foram complementados com as fichas técnicas de todas as obras expostas e ainda com os devidos ficheiros áudio e vídeo. A aplicação, que foi desenvolvida por Marco Mourão com fotografias de Luis Lagadouro, Patrick Esteves e Sara Lourenço, contou com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes, no âmbito da candidatura “XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira: O Complexo Espaço da Comunicação pela Arte”.

Por sua vez, na categoria “Fotografia do Património”, foi distinguida uma fotografia da autoria de Patrick Esteves, da instalação “Quando a arte é um jogo de rua” da OFFICINEVIDA (com Gianni Melis). Integrada também na XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira, esta obra de arte pública representou uma parceria entre a Fundação Bienal de Arte de Cerveira e o Município de San Sperate (Sardenha, Itália) e propôs um novo olhar sobre o centro histórico de Vila Nova de Cerveira.

De recordar que este é já o terceiro ano de reconhecimento da APOM. Em 2019 o Museu Bienal de Cerveira foi distinguido com o prémio “Melhor Museu Português” e, em 2020, foi reconhecido nas categorias “Comunicação Online 2020” e “Projeto de Educação e Mediação Cultural 2020”.