Maratona das 500 milhas ACP começa no Minho a testar a resistência de máquinas de outros tempos

Uma caravana de clássicos dos anos 50, 60 e 70 regressa à estrada para mais uma edição das 500 Milhas ACP. A edição deste ano agendada para os dias 29 e 30 de abril, vai ter partida do Bom Jesus de Braga com chegada a Montargil, pelo meio a prova passa pelo Gerês, Boticas, Vila Pouca de Aguiar, Serra da Estrela, Fundão, Vila Velha de Rodão e Ponte de Sôr.

Muitos dos modelos que escreveram a história automóvel nas décadas de 50, 60 e 70 vão estar em disputa ao longo de 500 milhas no próximo sábado, 30 de abril.  Com uma forte componente competitiva, a prova tem uma extensão de cerca de 640 km e uma duração estimada de 16 horas. Uma verdadeira maratona para as equipas, com partida do Santuário do Bom Jesus, em Braga, logo pelas 6h30 da manhã de sábado, antes da passagem dos concorrentes pelo Gerês, Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar, Régua, S. João da Pesqueira, Trancoso, Aldeia Viçosa, Serra da Estrela, Fundão, Vila Velha de Rodão, Ponte de Sor e Montargil, onde termina a prova. 

Os desafios incluem 19 provas especiais, divididas entre regularidade hectométrica, regularidade por setores e regularidade à figura que, no final, decidem o escalonamento da tabela classificativa.  

À partida da prova estão 56 equipas, com automóveis como o mais antigo MG TD de 1953, ou o mais moderno Mini 1000 Van de 1974. Não faltam também máquinas emblemáticas como o Jaguar E-Type, Porsche 356 e 911, Mercedes-Benz SL, Alfa Romeo GTV, Datsun 240 Z, Morris Mini Cooper S, BMW 2002, Ford Escort ou Austin-Healey, num total de 16 marcas de sete nacionalidades em competição. 

As 500 Milhas ACP são a primeira prova a contar para a ACP Clássicos Cup, uma competição que engloba diversas provas organizadas ou apoiadas pelo clube e que distingue os concorrentes mais regulares. 

“Os concorrentes podem esperar por um dia bem passado, com troços muito competitivos e uma extensão total de cerca de 640 km. Uma cronometragem elevada que vai obrigar as equipas a terem que gerir o ritmo para conseguirem cumprir todo o percurso. A principal dificuldade é mesmo a distância total a cumprir”, referiu o diretor da prova, Filipe Gaivão.

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