Águas do Alto Minho tem qualidade certificada no atendimento ao cliente e na sustentabilidade

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A Águas do Alto Minho comemorou o terceiro aniversário numa sessão marcada pela atribuição dos selos de certificação da qualidade, ambiente e segurança do centro operacional sul, no concelho de Viana do Castelo, cumprindo assim um dos seus principais objectivos. Nos próximos dois anos, a empresa pública pretende alargar a certificação ao restante centro operacional sul (que integra também o concelho de Ponte de Lima) e aos restantes centros operacionais do nordeste e norte. 

As certificações alcançadas dizem respeito ao atendimento ao cliente e à gestão operacional de sistemas de abastecimento de água e saneamento. Abrangem os processos de abastecimento de água para consumo humano, incluindo o tratamento (postos de cloragem), armazenamento, distribuição e controlo, bem como recolha, drenagem e tratamento de águas residuais em subsistemas geridos pelo centro operacional sul. “O foco no cliente é o aspecto principal da certificação, mas também a sustentabilidade e a preocupação com o ambiente. Esta certificação também nos vai ajudar a criar uma cultura de segurança”, frisou Dora Amorim, técnica da empresa que esteve envolvida no processo de certificação. 

“Os três selos de certificação que recebemos são a face mais visível das melhores práticas e procedimentos que introduzimos para garantir o melhor atendimento ao cliente. Traduzem o nosso compromisso com a implementação das melhores práticas do sector no que diz respeito à gestão dos sistemas de água e saneamento e servem também para nos lembrar que não somos ainda perfeitos, temos muito ainda para aprender e, por isso, pressupõem que implementemos um programa de melhoria e aprendizagem constantes para que o serviço prestado ao cliente seja cada vez melhor”, declarou o presidente da Águas do Alto Minho. 

Com três anos de existência, a Águas do Alto Minho já não é, para João Neves, “uma empresa que gatinha”, mas sim “uma empresa que começa a correr na direção que a vai levar à redução drástica das perdas de água, à melhoria da qualidade de serviço e da água e à concretização de 40 milhões de euros de investimento em eficiência hídrica e expansão de redes de água e saneamento”. Para João Neves, na comemoração do quarto aniversário, a Águas do Alto Minho “vai ser uma empresa muito melhor e vai proporcionar um serviço muito melhor ao cliente”. 

“Pessoas começam a perceber por que aderimos a esta parceria”

O presidente da Câmara de Paredes de Coura, que é vogal não executivo no Conselho de Administração da Águas do Alto Minho, reforçou a importância da poupança da água e reiterou que os “quadros da certificação não são para pendurar na parede, mas sim no coração”, evitando a tendência de encarar a certificação como um processo final. “É um processo de constante trabalho e de empenhamento, desde a Direção aos [funcionários] transparentes que andam na rua. Sei que esta empresa trata bem os seus trabalhadores e devemos esforçar-nos de forma constante (…) ainda não somos uma organização perfeita, mas acho que estamos no caminho certo para conquistar a respeitabilidade das pessoas”, considerou Vítor Paulo Pereira. O autarca mencionou ainda as obras que a empresa está a fazer em Paredes de Coura. “Nesta altura, Paredes de Coura é um estaleiro a céu aberto com a Águas do Norte a fazer obras por todo o lado e a Águas do Alto Minho a renovar as redes. As pessoas até já falam dos incómodos, mas começam a perceber por que aderimos a esta parceria”, evidenciou Vítor Paulo Pereira, reforçando que confia na equipa que está à frente da empresa. “Continuamos unidos e, com certificados pendurados no coração, vamos ser uma grande empresa”, vaticinou. 

O vice-presidente da Câmara de Viana do Castelo resumiu a sua intervenção aos conceitos de compromisso, confiança e melhoria. “O compromisso diz respeito à proximidade da Águas do Alto Minho com os seus clientes, cuja relação nos últimos meses tem trazido qualidade de vida às pessoas com os investimentos que estão a ser feitos e pela seriedade na gestão. A confiança é o capital intangível fundamental em todas as relações e conquista-se pelo que vamos fazendo, nomeadamente, na procura de soluções para os problemas diários. Por fim, a melhoria do serviço prestado e da sustentabilidade (…) a escala neste aspecto é fundamental e quem pensar de outra forma, baseado em demagogia barata, está equivocado”, sintetizou Manuel Vitorino, defendendo, por fim, a educação dos públicos para a eficiência hídrica. 

A comemoração do terceiro aniversário da Águas do Alto Minho serviu também para apelar à poupança da água, através de uma campanha lançada recentemente pela Águas do Portugal designada “Fechar a torneira à seca”. “O problema da escassez hídrica não é das entidades gestoras, é um problema de todos que somos chamados a contribuir para minimizar este problema da seca”, reforçou João Neves.