“Encenar “A maior flor do mundo” tem sido uma experiência fantástica”
A encenadora da peça de teatro “A Maior Flor do Mundo”, que estreia este sábado, às 17 horas, na Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo, considera que a participação na criação da peça com o Teatro do Noroeste, tem sido uma “experiência fantástica”.
“Tenho uma ligação com a companhia porque venho há alguns anos à escola de verão como formadora. Quando me sugeriram, nem hesitei e tem sido uma experiência fantástica”, garantiu Isabel Barros, levantando o véu sobre o que se poderá encontrar nesta peça, que é sobretudo destinada aos mais pequenos. “É uma história muito pequena e nós escrevemos mais texto e criamos mais para que a peça possa ser mais extensa. Cruzamos novas personagens com o texto de José Saramago. É uma história simples que nos faz pensar e pode disparar para várias interpretações. Trata-se de um menino que encontra uma flor que está a morrer, dá-lhe atenção, faz esforço para que ela não morra e para que se torne na maior flor do mundo. No fundo, é uma flor que já lá estava há muito tempo só que as pessoas não reparavam, pretende passar a mensagem de que devemos dar a devida atenção às coisas. É uma peça adaptada para os mais pequeninos, mas que serve perfeitamente aos adultos também”, realçou.
Numa primeira fase, a peça será reproduzida em 26 escolas do concelho de Viana do Castelo, sendo o público alvo crianças do jardim de infância dos três aos seis anos. Depois, numa segunda fase, em inícios de 2023, realizar-se-ão 20 apresentações no concelho de Ponte de Lima e outras tantas em Valença.