Filipa Cunha: “Tenho a ambição de chegar o mais longe possível”
A valenciana Filipa Cunha sempre preferiu jogar à bola do que brincar com bonecas e o gosto pelo futebol levou-a a abraçar uma carreira na arbitragem que agora lhe valeu a insígnia de árbitro internacional da FIFA. Natural de S. Pedro da Torre, Filipa será em 2023 uma das cinco árbitras portuguesas a aceder ao pódio internacional dos jogos da FIFA e UEFA. Este sábado, a árbitra de 30 anos é uma das homenageadas pelo Município no Dia de São Teotónio e vai receber a medalha de mérito e reconhecimento municipal.
O Semanário Alto Minho conversou com Filipa Cunha no dia em que se estreou a apitar um jogo de seniores. Tinha apenas 19 anos e arbitrou o Moreira contra o Perre. Como assistente, Filipa teve o seu irmão Nelson Cunha.
Na altura, Filipa contou como foi o início da sua carreira. Em 2011, Filipa já apitava há cinco anos nos escalões jovens da associação vianense e assumiu-se “cheia de orgulho” da estreia no escalão maior. “Gosto disto e tenho a ambição de chegar o mais longe possível”, afirmou, antecipando um percurso notável que amanhã vai ser reconhecido na sua terra natal.
Recorde a reportagem publicada na edição 1012 do Semanário Alto Minho, de 17 de novembro de 2011:
Filipa Cunha (à direita), Beatriz Barbosa (ao centro) e Bárbara Domingues (à esquerda)