“Festival do Loureiro é uma acção de charme e de promoção do Vale do Lima”

0
933

Associar o património a uma casta predominante na região é o grande objectivo da primeira edição do Festival do Loureiro do Vale do Lima, uma iniciativa lançada pela ADRIL – Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Lima que vai percorrer os Municípios de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez de 14 a 17 de junho.

Francisco de Calheiros, presidente da Direcção da ADRIL, afirmou que o Festival do Loureiro é uma iniciativa “muito importante” para o Vale do Lima. “Não sendo totalmente pioneira, porque os Municípios do Vale do Lima já lançaram, em devido tempo esta ideia, o festival vem na sequência desta ideia de valorizar a casta, que é o principal produto agrícola do Vale do Lima”, notou, considerando que, para além de ter uma “grande importância” para a economia local, esta casta é já uma “imagem de marca” na região.

“Temos várias imagens de marca. O Vale do Lima começa a ser conhecido por razões fortes, como é o caso do património edificado, mais concretamente os solares, que já são um ícone. Para além disso, temos o vinho, concretamente o loureiro. Esta simbiose é a junção de duas imagens que são fundamentais”, sustentou, destacando a cooperação nacional e transnacional que marcará o certame.

“Da mesma forma que o Vale do Lima também já visitou diversas regiões, estará no festival um conjunto de pessoas de regiões que vão contribuir para uma maior divulgação, parceria e conhecimento do que deve ser essa forma de fazer promoção de um território”, comentou, frisando que marcarão presença no festival delegações de diversos países. A comitiva internacional será convidada a percorrer o Vale do Lima, numa visita guiada no tempo e no espaço através da descoberta da história e identidade desta região. “Este é um verdadeiro tour cultural e paisagístico que ambiciona configurar-se como um cartão de visita deste território, numa ação de charme e promoção internacional do Vale do Lima como destino de enoturismo, Turismo Patrimonial, Turismo em Espaço Rural e Turismo de Habitação”, salientou, notando que  objectivo será “deixar uma marca impressiva na memória dos convidados, deslumbrando com a revelação histórica, etnográfica e enogastronómica de um terroir com uma alma profunda”.