“A Komunicamos prova que o design é uma mais valia para as empresas”

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Há 15 anos que a Komunicamos- Soluções Gráficas procura dar respostas às necessidades dos seus clientes, desde a comunicação até ao marketing. Rui Correia é gerente desta empresa de Valença e acredita que o design não deve ser só “bonito” e que deve ajudar o crescimento dos negócios.
Rui Correia, natural da freguesia de Boivão, Valença, é o gerente da empresa que pretende dar apoio aos seus clientes a partir da publicidade e da comunicação. “O que eu quero é proximidade com o cliente e que saiba que nós vamos adaptar-nos e ir ao encontro das suas expectativas.  Como eu entendo que há um segmento de mercado que tem procura e uma resposta deficiente, tento apostar em diferentes sectores, desde o design à arquitectura para  responder às necessidades do cliente. Ou seja, o cliente chega aqui com um problema e conseguimos dar uma resposta capaz e fazer design é isso. Fazer design não é fazer coisas bonitas. É responder a um problema porque esta empresa quer ajudar os clientes.  No caso da Komunicamos é comunicar de forma eficaz e coerente com o mercado”, frisou, considerando que são necessárias estratégias de comunicação diferentes para cada ramo empresarial.
“O cliente pode acompanhar o processo e conseguimos diferentes visões porque temos pessoas de diferentes áreas, que garantem que o trabalho está bem feito. Não se comunica um stand de automóveis ou um restaurante da mesma forma. Senão não funciona no mercado e, nesse sentido, fazemos acompanhamento ao cliente. Além de ser uma agência de publicidade, a Komunicamos talvez seja um apoio ao crescimento das empresas. As pessoas  não têm um gasto financeiro porque isto é um investimento”, vincou o gerente da empresa que presta serviços a empresas desde restauração a indústria naval. “Primeiro temos uma reunião e falamos com o cliente. Recordo que um cliente queria abrir um restaurante italiano e procurou-nos. Chegamos à parte da ementa e, além da comida italiana, apresentou 20 pratos de carne e 20 de peixe.  Eu disse que nos  devemos concentrar naquilo que queremos comunicar e não ser concorrente de empresas que não têm nada a ver connosco.  Ele tinha que ser concorrente de restaurantes italianos.  Nessa altura ouviu-nos, mas isso nem sempre acontece. Hoje em dia é uns dos restaurantes de maior sucesso de Viana do Castelo”, contou.
A Komunicamos presta serviços em todos os concelhos do Alto Minho. “Eu fico  feliz em ver que as pessoas querem que o seu negócio cresça e  que vejam na Komunicamos a melhor solução. Quem quer fazer bem à empresa escolhe a Komunicamos e isso enche-me de orgulho”, declarou, acrescentando que para dar respostas às necessidades dos clientes a Komunicamos, com o passar do tempo, teve que apostar noutras áreas, além da publicidade e do marketing. “Neste momento vamos abrir duas marcas,  uma mais virada ao design de interiores e outra mais virada para a área industrial. Ou seja, a Komunicamos está em expansão. No fundo não estamos a criar nada de novo porque já fazíamos estes serviços. Vamos é dar visibilidade”, reiterou.  “A empresa foi crescendo como um todo. O Soluções Gráficas, hoje em dia, fica curto à marca. Só que a marca é tão forte e tão reconhecida no mercado que não vamos mudar o nome da empresa, mas a Komunicamos é muito mais do que uma gráfica. Nós não executamos tudo internamente e temos parceiros que nos prestam serviços”, acrescentou, ainda, Rui Correia, garantindo que a empresa tem crescido ao longo destes 15 anos.
“Abri ao público a 8 de março de 2008. Quando comecei tínhamos um escritório alugado de 48 metros quadrados perto do Continente. Depois, em 2019, antes da Covid-19, comprei este espaço com aproximadamente 200 metros quadrados. Neste momento temos qualquer coisa como 550 metros quadrados. No início era eu sozinho e neste momento estamos cinco colaboradores efetivos e alguns prestadores de serviços”, enumerou, mostrando-se feliz com esta evolução. “As pessoas procuravam o Rui. Hoje em dia já procuram a Komunicamos. Entendo que a Komunicamos já é uma marca de referência e ela cresceu com todos os seus colaboradores”, declarou, acrescentando que aposta num crescimento “gradual e controlado”. “A empresa não cresce mais, eventualmente, porque eu não quero. Eu tenho medo que os clientes, em algum momento, considerem que eu não lhes dou tanta importância”, reiterou o empresário que tirou o curso profissional de Artes Gráficas na ETAP de Vila Nova de Cerveira e que foi emigrante, durante 18 meses, em Andorra. “Quando fui emigrante vi que aquilo não era vida para mim. Quando regressei fui trabalhar para uma loja de fotografia e depois fui para o marketing do Feira Nova. Sou uma pessoa tímida e no Natal aproveitava para falar com as pessoas e fazia embrulhos por causa disso, apesar de não ter essa obrigação. Quando achei que estava mais ou menos preparado sai e resolvi abrir por minha conta. A maioria das pessoas não acreditava, nem os meus pais. Enganaram-se”, exclamou, admitindo que os primeiros anos foram difíceis. “O primeiro ano  é a altura da afirmação no mercado. Lembro-me de nos primeiros anos ir a uma reunião com uma empresa grande da área alimentar. Quando se recebe um cliente na empresa  estamos no nosso ambiente e temos todas as coisas à mão. Quando se vai ao local do cliente temos que nos expor.  Lembro-me de sentir o suor a escorrer por causa da situação constrangedora e aquela empresa já não trabalha connosco, mas temos clientes de há 15 anos que continuam a vir à Komunicamos”, assegurou o empresário da área da comunicação que é licenciado em Design Gráfico e em Arquitectura.
Rui Correia acredita que o polo de Valença da Associação Empresarial de Viana do Castelo contribui para reforçar o tecido empresarial do concelho e da região. “Desde que a Associação Empresarial se instalou em Valença tem havido uma dinâmica interessante, ou seja, há coisas a acontecer que até ali não aconteciam. A Komunicamos trabalha sobretudo para empresas e eu quero um tecido empresarial forte”, vincou, acrescentando que acredita que o marketing tem sido “mal trabalhado no Alto Minho”.  “Quando eu abri a empresa, não se trabalhava a área porque ninguém cobrava. Achavam que o design não se cobrava e eu vim provar que os clientes pagam design se ele for uma mais valia para a empresa”, afirmou.