“Segurança é uma prioridade para a proteção dos interesses marítimos de uma nação oceânica por excelência”
O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, presidiu à primeira sessão de trabalho da comissão para a elaboração de uma proposta de linhas estratégicas para a segurança marítima nacional até 2030.
Em comunicado, o Ministério frisa que a “segurança marítima, nas suas diversas dimensões, constitui uma prioridade nacional e um imperativo para preservar o mar como ativo estratégico para a sustentabilidade ambiental, o crescimento da economia nacional, a geração de emprego, o bem-estar dos cidadãos e a afirmação internacional de Portugal enquanto país de tradição marítima, sendo uma área de intervenção prioritária da Estratégia Nacional para o Mar 2021-2030”.
No decorrer dos trabalhos, o ministro da Economia e do Mar ressalvou que a segurança marítima é uma “prioridade para o Governo e para a proteção dos interesses marítimos de uma nação oceânica por excelência, como é Portugal, devendo esta estratégia estender-se aos diversos domínios e interesses que o país tem no mar – do mar profundo à observação oceânica através de satélite”.
“Considerando a pressão que o conflito espoletado pela invasão russa da Ucrânia está a desencadear sobre a segurança marítima regional, com repercussão global através do reacendimento de ameaças convencionais e a difusão de ameaças híbridas, que pelo impacto que têm no ambiente marítimo e nas atividades que nele se desenvolvem o tornam mais volátil e incerto, e o papel de Portugal como reconhecido promotor de segurança global, o Governo, em linha com a recente atualização da Estratégia de Segurança Marítima da União Europeia, está empenhado em identificar linhas orientadoras e conducentes à aquisição de maior preparação e resiliência face às ameaças e riscos que, no domínio da segurança marítima, podem obstaculizar uma utilização livre e sustentável do mar”, garantiu o Ministério, em comunicado.