Controlo nas fronteiras já impediu 17 pessoas de entrar em Portugal

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As autoridades portuguesas controlaram mais de 77 mil pessoas no primeiro dia de reposição do controlo documental nas fronteiras no âmbito da Jornada Mundial da Juventude, tendo impedido a entrada no país de 17 pessoas.

O controlo documental nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) entrou no sábado em vigor e está a ser feito de forma seletiva e direcionado com base em informações e análise de risco.

De acordo com o balanço operacional feito pelo Sistema de Segurança Interna, nas primeiras 24 horas foram controladas 2.982 pessoas nas fronteiras terrestres e 74.341 passageiros nas fronteiras aéreas.

No âmbito da operação, foi recusada a entrada a 17 pessoas, das quais 15 tentavam chegar a Portugal por via terrestre e duas por via aérea.

No controlo de fronteiras aéreas, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras controlou 463 voos, a esmagadora maioria com origem fora do Espaço Schengen e fez duas detenções, uma por fraude documental e permanência ilegal no Aeroporto de Faro e outra por tráfico de menores no Aeroporto de Lisboa.

Com 13 ações de fiscalização ao longo do dia, que envolveram um efetivo de 159 agentes, a Guarda Nacional República (GNR) identificou 13 contraordenações no controlo de fronteiras terrestres, um crime e deteve uma pessoa.

Em termos de segurança rodoviária, a GNR fiscalizou 5.329 condutores e regista 145 acidentes rodoviários, que resultaram num total de quatro mortos e um ferido grave.

A reposição de controlos documentais nas fronteiras permanecerá ativa até às 00:00 horas de 07 de agosto e acontece “a título excecional de forma a acautelar eventuais ameaças à ordem pública e à segurança interna”, segundo uma resolução do Governo.

O controlo de fronteiras no âmbito da JMJ, evento que vai decorrer em Lisboa entre 01 e 06 de agosto e contará com a presença do Papa Francisco, está a cargo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), com a assistência da Polícia de Segurança Pública (PSP) e GNR, além da eventual colaboração de autoridades de outros países.