“Ninguém fica indiferente à romaria mais genuína de Portugal”

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Já está tudo preparado para Ponte da Barca receber a Romaria de S. Bartolomeu. Durante seis dias, não vão faltar momentos de convívio, devoção e animação. Os ranchos folclóricos, os cantares ao desafio, cortejos etnográficos, procissões e rusgas compõem o programa da festa que é uma das sete maravilhas de Portugal.

A Romaria de S. Bartolomeu arranca a 18 de agosto com o Anda Comigo à Romaria e o concerto de canto polifónico, que junta as Cantadeiras de S. Martinho de Crasto, as Cantadeiras de Bravães, Cantadeiras de Vitorino de Piães, Cantadeiras do Vale do Neiva a Associação Em Canto de Levallois – Perret, França, na capela de S. Bartolomeu. 

Já o dia 19 terá no cartaz um jogo de futebol que põe solteiros a jogar contra casados e o Festival Folclórico Terras da Nóbrega. A Festa da Criança, o jogo da malha,  a demonstração da Escola de Artes Marciais Leths Ruy Karate-Do, Festa do 35º Aniversário da Rádio Barca, o Barca Summer Sessions e a Praça da Juventude compõem o programa do dia 20 de agosto. No dia seguinte, 21, não vai faltar animação com o segundo jogo da malha, haverá o jogo de apresentação da equipa sénior da Associação Desportiva de Ponte da Barca, espetáculo “O Bira – Histórias de uma Vida” e o concerto do rapper T-REX. O tríduo em honra de S. Bartolomeu, a Gincana de bicicletas, o Desfile Domingueiro da Ribeira Lima e os cantares ao desafio são as propostas do dia 22 de agosto. Já o 23, dia emblemático da romaria, arranca com o tríduo em honra de S. Bartolomeu, a concentração de Zés Pereiras, feira e o desfile de linho, concurso pecuário, cortejo etnográfico, espetáculo musical com o conjunto Orquestra Royal, o desfile e a atuação das rusgas populares e fogo de artifício. O último dia, 24 de agosto, será marcado pelos concertos de bandas de música de Arcos de Valdevez e Tangil, missa e sermão em honra de S. Bartolomeu, procissão, festival folclórico e mais uma sessão de fogo de artifício. As tasquinhas vão receber, todas as noites, animação com ranchos folclóricos, cantares ao desafio e tunas, excepto na noite das rusgas populares.

“Todos os barquenses identificam-se com esta romaria  porque tem um programa intergeracional e que toca a todos. No fundo, é um ponto de encontro onde podemos viver a nossa identidade porque todas as atividades encerram a dinâmica da nossa cultura popular. Por isso, ninguém fica indiferente a esta que é a maior, a mais bonita e a mais genuína romaria de Portugal”, acredita o presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, enaltecendo “todas as pessoas que colaboram durante a romaria”. “Além da direção, são muitos os que contribuem, de forma muito significativa, para que a nossa romaria se apresente de forma majestosa. Nesse sentido, as festas são um trabalho coletivo de todo um território”, considerou Augusto Marinho.

Leia a reportagem completa na edição desta semana do “Alto Minho”