Vasco Costa, o craque que marcou ao Benfica, fez sofrer o FC Porto e quer o Limianos na Liga 3
De menino que jogava à bola com os amigos em frente à Igreja Matriz de Ponte de Lima, apesar dos ralhetes do padre Zé, Vasco Costa tornou-se um jogador de futebol que chegou à I Liga, com a camisola do Vitória de Setúbal, após um rasto de goleador ao serviço do Limianos. Não descurou a formação, licenciou-se em Desporto e é professor de educação física do primeiro ciclo. Actualmente, é também um dos capitães do Limianos e, apesar de admitir que os resultados não são os desejados, mostra-se satisfeito com os processos de jogo que a equipa tem desenvolvido. O avançado elogiou o trabalho do treinador Rui Carvalhal e assumiu que um dia gostaria de estar no seu lugar.
O gosto de Vasco Costa pelo futebol nasceu nas ruas de Ponte de Lima, onde passou horas e horas a jogar à bola com os amigos. “Havia um ringue na Santa Casa onde jogávamos. Aos sábados e nas férias, juntavam-se mais de 20 ou 30 miúdos e passávamos lá tardes a jogar à bola”, recordou o avançado de 32 anos. Desses tempos, Vasco guarda memórias felizes. “Íamos jogar também para a beira da Igreja Matriz, fazíamos das ruas as balizas… o padre Zé vinha tirar-nos a bola de vez em quando e ralhava connosco, mas ele gostava de nos ver jogar lá. Só que nós não respeitávamos muito a hora da missa”, assumiu, entre risos.
Jogar no Limianos era um sonho que Vasco e os seus amigos acalentavam. Por isso, quando o pequeno de 10 anos pisou o relvado, que, na altura, era natural, do campo do Cruzeiro como jogador sentiu-se um privilegiado. “Não tínhamos o campo do Triunfo e tínhamos de jogar em pelados, do Vitorino das Donas ou da Boa Morte”, lembrou o jogador, que teve “Toninho Ganâncias” como primeiro treinador do Limianos.
Leia a entrevista completa na edição desta semana do “Alto Minho”