Artur Santos Silva: “O Rio Minho é um paraíso”

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Viana do Castelo e todo o Alto Minho vão ocupar sempre um cantinho especial no coração de Artur Santos Silva, um dos juristas de maior destaque a nível nacional. Na infância, passou férias de verão em Vila Praia de Âncora. Mais tarde, foi no Hotel de Santa Luzia que pediu em namoro a mulher da sua vida. Compraram uma segunda casa em Moledo e outra em Amonde. O jurista praticou “ski aquático” no Rio Minho e percorreu de bicicleta as margens do Rio Lima. Atualmente, com 82 anos, prefere passar os fins-de-semana na casa térrea junto à Foz do Douro, mas de vez em quando ainda vai ao restaurante Camelo e à Tasquinha da Linda ou até Afife, para comer “robalo com algas”, um prato que diz ser verdadeiramente “excepcional”.
Nascido no Porto em 1941, Artur Santos Silva tem um currículo de grande notoriedade. Presidiu a Fundação Calouste Gulbenkian, foi diretor do Banco Português do Atlântico, secretário de Estado do Tesouro, vice-governador do Banco de Portugal, fundador e presidente-executivo do SPI/BPI e até administrador da Fundação Serralves, entre diversas outras funções. É actualmente um dos curadores da Fundação “La Caixa”. Antes de iniciar a vida profissional já guardava diversas memórias do Alto Minho.
“No verão, íamos para Vila Praia de Âncora, para a Pensão Meira. Isto entre 1948 e 1951, por aí… Era ainda muito jovem. Íamos do Porto até Vila Praia de Âncora de comboio e regressávamos também de comboio, porque o meu pai não tinha nem carta, nem automóvel”, recordou.
A praia da Areosa também faz parte do seu leque de recordações de infância. “Um tio tinha casa em Areosa, um médico, Santos Silva, que era especialista em diabetes e no aparelho digestivo. Foi a primeira pessoa em Portugal a publicar um livro sobre diabetes. E adorávamos vir para casa dele”, contou.
LEIA A ENTREVISTA NA EDIÇÃO DESTA SEMANA DO ALTO MINHO”