Pedro Bezerra: “O futebol perdeu a irreverência”

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Com mais de 1,80m, Pedro Bezerra foi um temido central, mas a sua carreira no futebol tem sido escrita mais fora das quatro linhas. Nasceu vianense, mas é limiano de coração porque foi em Ponte de Lima que cresceu, a jogar à bola na rua, com o sonho de vestir o emblema do Limianos, clube onde se formou até júnior. Estreou-se como sénior na Correlhã, antes de seguir a vocação desportiva na universidade, onde descobriu o râguebi, modalidade que lhe deu o primeiro título de campeão nacional. Formado e doutorado em Desporto, Pedro Bezerra é o actual director da Escola Superior de Desporto e Lazer do Instituto Politécnico de Viana do Castelo e, aos 61 anos, tem um percurso académico e profissional que já o colocou no caminho de ilustres como Carlos Queiroz, José Mourinho, Jesualdo Ferreira ou Nelo Vingada. Foi adjunto de Rogério Gonçalves na Académica de Coimbra e na época gloriosa da União Desportiva de Lanheses, onde treinou Jorge Mendes, ajudou a preparar a seleção italiana para o Mundial de 1994, esteve no banco do Leixões na histórica final da Taça de Portugal contra o Sporting de Laszlo Bölöni e ainda teve tempo para se adaptar ao clima, às pítons, aranhas e cangurus da Austrália. Foi também graças a ele que o limiano Hélio Lucas, o melhor treinador de canoagem português, aprendeu a andar de canoa. 

LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO DESTA SEMANA DO “ALTO MINHO”