“Novos radares vão melhorar as previsões metereológicas”

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O secretário de Estado do Mar, José Maria Costa, inaugurou os novos radares meteorológicos de Coruche (Cruz do Leão) e de Loulé (Cavalos do Caldeirão).“O início de operação destes radares integra a transição da polarização simples para polarização dupla, processo em fase avançada na União Europeia, e permite a Portugal figurar na linha da frente da monitorização e previsão meteorológica, ampliando a sua capacidade para entender e prever padrões e alterações climáticas e outros fenómenos meteorológicos”, explica o Governo.

“Os novos radares oferecem vantagens para vários setores socioeconómicos, nomeadamente os que se desenvolvem em ambientes costeiro e marítimo, e dotam o país de tecnologia que permite uma melhor discriminação entre os diversos tipos de partículas atmosféricas, melhor distinguindo entre chuva, neve, granizo e outros fenómenos, de particular importância para a previsão de condições meteorológicas no mar”, acrescenta.

O Ministério da Economia diz que com estes radares “pode-se agora, de forma mais precisa, monitorizar a intensidade e a movimentação de sistemas de precipitação, como chuvas intensas, o que oferece maior capacidade de prever inundações costeiras, detectar mudanças na pressão atmosférica e outras condições extremas que podem indicar a formação de tsunamis, ampliando a capacidade de alerta para comunidades costeiras e embarcações em alto-mar, mitigando riscos materiais e ambientais e melhor salvaguardando pessoas e bens”.

Os dois novos radares correspondem a um investimento global de cerca de 2,8 milhões de euros financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), avança o Governo.

“As infraestruturas que iniciam operação, após período de testes, correspondem a um investimento global de cerca de 2,8 milhões de euros, financiado pelo PRR, e integram uma rede de cinco radares meteorológicos (Arouca, Coruche, Loulé, Porto Santo e Terceira) explorada pelo IPMA”, refere o Ministério.

“Estes radares oferecem vantagens significativas para os setores socioeconómicos, que se desenvolvem em ambientes costeiro e marítimo e dotam o país de tecnologia que amplia a sua capacidade para entender e prever padrões e alterações climáticas e outros fenómenos meteorológicos”, lê-se no comunicado.