“Bosque no Alto da Torre vai valorizar a freguesia da Facha”
O Alto da Torre, na freguesia da Facha, em Ponte de Lima, ganhou um novo bosque de meio hectare. A iniciativa faz parte do projeto “Ponte de Lima – Pulmão do Alto Minho”, promovido pelo Município, e consistiu na plantação de árvores de espécies autóctones e folhosas, num momento que envolveu cerca de 60 crianças do Centro Educativo da Facha e que serviu para assinalar o Dia Mundial das Zonas Húmidas.
Numa manhã fria, mas de sol aberto, os alunos do Centro Educativo da Facha não escondiam o entusiasmo por poderem fazer esta actividade no exterior, que foi coordenada pelo Serviço da Área Protegida e envolveu uma equipa de sapadores da Associação Florestal do Lima, o Conselho Diretivo dos Compartes dos Baldios da Facha e a Junta de Freguesia.
Inês Pinto, Isabel Matos e Rosário Sousa, alunas do quarto, ajudaram a plantar algumas árvores. “Estamos a gostar muito, porque costumamos passar as manhãs na sala de aula a estudar e achamos. Devíamos vir fazer estas atividades mais vezes”, atiraram, mostrando que a manhã foi proveitosa. “Aprendemos que devemos preservar a floresta e que devemos ter alguns cuidados, como não deitar lixo para o chão e tentar plantar o maior número de árvores possível”, declararam, notando que esta não foi a primeira vez que participaram numa plantação. “Já plantamos na escola mais vezes e até já fizemos uma atividade em que pusemos uma pulseira em cada árvore com o nome de cada espécie”, partilharam.
Manuel Laranjo, presidente da Junta de Freguesia da Facha, frisou a importância desta iniciativa para toda a comunidade. “É uma mais-valia, porque vamos ficar com um local rico em árvores de diversas espécies e, além de ser importante para as pessoas da freguesia, também temos um local que, em caso de incêndio, irá retardar e diminuir a intensidade do mesmo”, sustentou.
Gonçalo Rodrigues, vereador do ambiente do Município de Ponte de Lima, notou que o projeto Ponte de Lima- Pulmão do Alto Minho pretende sensibilizar a população do concelho para “tratar bem a floresta”. “E ter um espaço ordenado, não só por razões que se prendem com a diminuição do risco de incêndio, mas também para que a floresta possa contribuir para o território da melhor forma possível”, disse, notando que, no caso da Facha, o bosque está “diversificado a nível de espécies”.
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