AD Barroselas de luto pelo “Sr. Berto”
O falecimento de Alberto Rodrigues Pimenta Gonçalves, dirigente da Associação Desportiva de Barroselas ao longo de mais de duas décadas, causou a comoção generalizada no clube vianense e em todas as pessoas ligadas ao futebol no Alto Minho.
“Hoje é um dia triste para a Associação Desportiva de Barroselas.
Perdemos uma das pessoas mais importantes da nossa associação, um grande amigo e um magnifico ser humano!
Foram muitos anos ao nosso lado, a trabalhar em prol dos jovens, sempre disponível para ajudar. Por onde passava e com quem convivia nunca era indiferente e deixou sempre a sua marca. A humildade e bondade deste grande homem eram de louvar e serão guardadas na memória e no coração de todos. Um OBRIGADO não chega para expressarmos toda a nossa gratidão! Obrigado, Sr. Berto”, exprimiu a AD Barroselas.
Em 2020, Alberto Pimenta foi distinguido com o “Prémio Especial” na Gala do Desporto do Município de Viana do Castelo. Reeditamos a entrevista publicada no “Alto Minnho” nº 1457:
Alberto Pimenta Gonçalves recebeu o “Prémio especial” da Câmara Municipal de Viana do Castelo. Há 40 anos ligado a instituições desportivas, é actualmente tesoureiro na Associação Desportiva de Barroselas.
O trabalho no associativismo começou há quatro décadas no Deocriste Sport Clube, numa altura em que a ins- tituição vivia uma crise de falta de pes- soal para a assumir a direcção. No clube
fez de tudo um pouco, desde direcção, secretariado e tesouraria.
Quando foi morar para Barroselas, Alberto Pimenta Gonçalves foi convidado para a direcção do jardim de Infância do centro Social e Paroquial, onde este- ve mais de quatro anos.
Na Associação Desportiva de Barroselas está há cerca de 25 anos, onde é actualmente tesoureiro. “Para além disso, dou apoio a todas as equipas”, con-
tou, revelando o que mais gosta no associativismo, nomeadamente des- portivo. “É o desporto em si, os miúdos, toda a envolvente…”, referiu.
Homem de poucas palavras, Alberto Pimenta Gonçalves não poupa nos actos e para além de tesoureiro no clube faz de tudo um pouco, menos ser jogador ou treinador.
Já foi motorista, roupeiro, ajudou a pintar os campos, entre outras, colabo-
rando em todas as tarefas “por gosto e paixão”.
“Todos os dias passo no clube, mesmo que não tenha nada específico para fazer”, afirmou o gerente comercial de 61 anos, garantindo que não estava à espera da homenagem. “Mas possivelmente é merecido”, comentou, referin- do o que o atrai no associativismo. “É a parte salutar da vida, é viver desportivamente”, concluiu.
