“Juventude Popular não tem medo de dizer o que está mal em Ponte de Lima”
Rodrigo Brito é o novo presidente da Juventude Popular de Ponte de Lima, sucedendo no cargo a José Carlos Pita. “Continuar a lutar pelos interesses dos jovens de Ponte de Lima” é o desígnio da equipa que lidera, prometendo “inovar no trabalho”. Aponta como principais lacunas no concelho a escassa rede de transportes públicos, acesso à habitação e a pouca oferta de eventos culturais “mais abrangentes em termos de faixa etária”. Reactivar uma sala de cinema na vila limiana é outra das necessidades apontada pelo jovem centrista.
Rodrigo Brito entrou para a JP de Ponte de Lima em 2016 como militante de base, foi assumindo outras funções e agora é o presidente da Juventude Popular de Ponte de Lima, cargo que manterá, pelo menos, até 2025. Apesar de estes dois anos serem preenchidos com vários actos eleitorais, nomeadamente as autárquicas em 2025, Rodrigo Brito nota que a aposta da juventude partidária será no trabalho de proximidade com a comunidade limiana, prometendo “inovar no trabalho” que quer desenvolver. A curto prazo, a Juventude Popular de Ponte de Lima prevê dinamizar uma acção de formação e consciencialização para a linguagem gestua e serão também dinamizados projectos solidários e outros de cariz político. “Na política devemos trabalhar por um interesse comum e o nosso objectivo é ajudar a comunidade limiana”, afirmou.
Para as autárquicas de 2025, Rodrigo Brito espera que os jovens continuem a integrar as diversas candidaturas, mas também a poder dar o seu contributo para a elaboração do programa eleitoral . “Eu sempre senti que fui ouvido e continuo a sentir isso”, declarou, garantindo que os jovens da Juventude Popular de Ponte de Lima “não tem medo de falar do que corre menos bem”. “Mas falamos com quem se deve e nos locais próprios. Cada coisa tem o seu espaço”, notou, acreditando que “o trabalho feito pelo executivo municipal” impedirá que o CDS de Ponte de Lima siga o rumo do partido a nível nacional.
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