Debate morno com temas do passado que continuam presentes 

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O debate entre os candidatos pelo Alto Minho, que representam partidos com grupo parlamentar, foi morno, apesar da troca de acusações sobre o passado. Todos concordaram que o distrito sofre de problemas de interioridade e, para o futuro, ficaram as promessas sobre a mobilidade, acessibilidades, aposta na ferrovia e fixação de jovens. 

Promovido pela Associação Empresarial de Viana do Castelo, as perguntas do debate incidiram em matérias económicas e fiscais, mas depressa os candidatos foram mudando a agulha do discurso para o passado. Com a ausência de José Pedro Aguiar Branco, o cabeça de lista da Aliança Democrática (AD), que foi substituído pela número dois da lista, Emília Cerqueira, só a privatização dos estaleiros ficou de fora na troca de acusações com o PS. De resto, voltou à baila o problema do pórtico do Neiva na A28, a necessidade do prolongamento da autoestrada até Valença, a melhoria dos acessos a Monção e Melgaço e a ligação à fronteira da Madalena. 

No debate, houve duas caras novas: Adriana Temporão, cabeça de lista do Bloco de Esquerda, e Marta Von Fridden, candidata da Iniciativa Liberal, que se revelaram as mais sintéticas e objetivas. De resto, só Eduardo Teixeira, que já foi eleito deputado pelo PSD, foi novidade por apresentar-se como cabeça de lista do Chega.

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