“Sempre achei que a estrada para Ponte da Barca era a zona pobre de Arcos de Valdevez”

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A construção de uma casa mortuária, a requalificação das estradas e ruas, a informatização dos serviços autárquicos e o apoio às associações são os projetos que mais orgulham Albino Ferrão, presidente da Junta de Freguesia de Paçô, em Arcos de Valdevez. O autarca, que cumpre o segundo mandato, pretende continuar a investir na melhoria dos acessos às zonas habitacionais e deseja que a estrada nacional que liga a freguesia à ponte medieval de Ponte da Barca seja requalificada. Autarca numa freguesia que alberga o maior número de grandes superfícies do concelho e que tem uma zona empresarial, Albino Ferrão considera que estes investimentos “dão movimento” à localidade, mas lamenta que “não contribuam muito para a freguesia”.
O executivo procedeu à informatização dos serviços da Junta de Freguesia. “Há poucas Juntas que estão tão informatizadas como nós. Desta forma, ficamos livres de pastas e arquivos. Além disso, temos a base de contactos da população”, explicou Albino Ferrão, que também se viu a braços com a toponímia da freguesia. “Este estudo não começou no meu mandato e foi um longo processo. Houve alguns entraves na Câmara Municipal, desde logo por causa das designações. Para a Câmara, uma rua tinha que ter alguns mínimos como passeios ou iluminação pública. Desconhecendo isso, a maioria dos nomes era rua disto ou daquilo. A autarquia teve que alterar os conceitos e tivemos a nossa toponímia aprovada”, contou, acrescentando que houve problemas com os CTT. “Apesar de terem lá o processo todo, devolviam a correspondência. Ainda há pouco tempo entregaram correspondência no meu local de trabalho que era dirigida para a Junta. Houve um caso de uma pessoa que tinha uma cirurgia e a carta não chegou. Penso que isto está a melhorar, mas para as pessoas idosas é muito complicado”, acredita Albino Ferrão.
Leia a entrevista completa na edição desta semana.