“O que acontece em Bruxelas e em Estrasburgo pode ter um grande impacto no Alto Minho”
Felismina Barros (Aliança Democrática) e Cláudia Moreira (Partido Socialista) são as duas altominhotas que integram candidaturas às eleições europeias de 9 de junho. Ambas defendem o projecto europeu e prometem ser uma “voz activa” na defesa dos interesses da região.
Felismina Barros afirma que aceitou o desafio de integrar a candidatura da AD para “servir e defender” as gentes do Alto Minho, considerando que “a região espera que a voz escolhida esteja atenta aos problemas”. “Vão sentir que a Europa está presente no Alto Minho”, afirmou a candidata natural de Ponte de Lima. Frisando que a história da Europa “está num momento crucial”, Felismina Barros lembrou que a União Europeia “tem impacto direto na vida dos portugueses, em geral e, em particular, na vida dos altominhotos”.
Cláudia Moreira é a candidata jovem pelo PS para as eleições europeias e acredita que o desenvolvimento do território “está muito assente” no financiamento da União Europeia. A jovem natural de Valença defende que se deve aprofundar mais a relação transfronteiriça.
“Sou candidata jovem por indicação nacional da estrutura da Juventude Socialista”, explicou Cláudia Moreira, anunciando que a Juventude Socialista apresentou um manifesto eleitoral a Marta Temido, cabeça de lista do PS às eleições europeias. “Do ponto de vista altominhoto, incluímos a questão dos trabalhadores transfronteiriços e a figura jurídica da euroregião”, destacou considerando que com a pandemia da Covid-19 “houve um choque de realidades quanto à importância do estatuto do trabalho transfronteiriço” e que é preciso salientar “a importância do instrumento da eurocidade na perspetiva da cooperação transfronteiriça”.