“Teatro ficou mais pobre com a morte de José Matos”

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A morte de José Eduardo de Matos Lisboa, aos 67 anos, deixou o Centro Dramático de Viana – Teatro do Noroeste e o Centro Cultural do Alto Minho de luto. Descrito como “amante do teatro e da poesia”, José Matos acompanhou o trabalho do Centro Cultural do Alto Minho desde a sua fundação há 45 anos e “sempre apoiou a sua acção cultural”. O Teatro do Noroeste descreve-o como “amante de teatro desde a juventude”, tendo colaborado com “vários grupos de teatro profissionais e de amadores da região de Viana do Castelo, desde os alvores do 25 de Abril de 1974”. “Especificamente no Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana participou em várias criações, com destaque para “A Vida Trágica de Carlota, a Filha da Engomadeira”, de e com Fernando Gomes, em 2014. Colaborou com a Companhia Residente do Teatro Municipal Sá de Miranda também em várias edições da Feira Medieval de Viana do Castelo, entre 2012 e 2022, assim como por diversas ocasiões participou em leituras dramatizadas no âmbito da PLATTA – Plataforma Transfronteiriça de Teatro Amador e TEIA – Teatro Em Iniciativa Associativa. A afabilidade, o humor, o sorriso e a genuína dedicação ao prazer de fazer e de ver teatro são das mais gratas memórias de José Matos que poderão guardar as pessoas que o conheceram, ao longo das últimas cinco décadas da vida teatral de Viana do Castelo”, sublinha a companhia de teatro. “Era impossível estar em baixo à beira dele. Tinha sempre uma anedota, uma ironia fina para contar. O teatro fica mais pobre”, reagiu um dos seus amigos, nas redes sociais.