“A pior coisa que podia fazer é achar que está tudo mal no IHRU”
O Governo aprovou a dissolução do conselho diretivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e a nomeação do novo presidente, Benjamim Pereira, que suspendeu o mandato como presidente da Câmara de Esposende.
Em comunicado divulgado pelo Conselho de Ministros, a tutela referiu que aprovou a dissolução do conselho diretivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.
António Leitão assumia a presidência do conselho diretivo do IHRU desde junho de 2023.
O Conselho de Ministros aprovou também a nomeação de António Benjamim Costa Pereira, Rui Manuel Lavadinho Estríbio, Sónia Maria da Silva Barbosa e Ana Elisa Dias Lourenço Barreiros Proença para os cargos de presidente, vice-presidente e vogais do IHRU, respetivamente.
Benjamim Pereira tinha adiantado na quarta-feira à Lusa que pediu a suspensão do mandato da autarquia do distrito de Braga por seis meses, para assumir a presidência do IHRU. “Findos os seis meses, pedirei a renúncia ao mandato, naturalmente”, acrescentou o autarca.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, tinha realçado no final de agosto, durante uma visita a Esposende, que Benjamim Pereira assume “um desafio gigante, que é o de coordenar com o Governo uma das principais políticas públicas que pode dar qualidade de vida, bem estar, futuro, sustentabilidade, competitividade, capacidade de reter o capital humano em Portugal”.
Questionado na altura sobre o que iria trazer de novo para o IHRU, o autarca assegurou que “a pior coisa que podia fazer era achar que está tudo mal”.
“Não há de ser assim com toda a certeza, mas uma coisa é certa, o IHRU está neste momento confrontado com dificuldades que nunca teve até à data”, referiu, elencando o crescimento do Alojamento Local, o aumento da procura devido à imigração, mas também o custo da habitação.
“Há muitos problemas, mas isso não quer dizer que a estrutura não tenha capacidade para os resolver”, referiu, dizendo que pretende, assim que assumir funções, fazer um diagnóstico da situação, notando que existem “duas realidades” no âmbito do instituto.
“Há a marcação do património, há muita coisa ligada ao IHRU que tem de funcionar, mas depois há uma nova dimensão que é a execução das estratégias locais de habitação, que os municípios têm do seu lado e que tem de ser feita, sendo fundos do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], até junho de 2026”, referiu.
Benjamim Pereira assegurou ainda que a sua prioridade à frente do IHRU será “dar resposta a quem precisa de habitação”, desde os jovens à classe média.
A presidência da Câmara de Esposende passará a ser assumida por Guilherme Emílio, o número dois da lista do PSD nas últimas autárquicas.
Como vice-presidente, ficará Sérgio Mano.
A atual vice-presidente, Alexandra Roeger, também deverá abandonar o executivo em breve, para integrar os quadros da Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga (AGERE).
Em comunicado divulgado pelo Conselho de Ministros, a tutela referiu que aprovou a dissolução do conselho diretivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.
António Leitão assumia a presidência do conselho diretivo do IHRU desde junho de 2023.
O Conselho de Ministros aprovou também a nomeação de António Benjamim Costa Pereira, Rui Manuel Lavadinho Estríbio, Sónia Maria da Silva Barbosa e Ana Elisa Dias Lourenço Barreiros Proença para os cargos de presidente, vice-presidente e vogais do IHRU, respetivamente.
Benjamim Pereira tinha adiantado na quarta-feira à Lusa que pediu a suspensão do mandato da autarquia do distrito de Braga por seis meses, para assumir a presidência do IHRU. “Findos os seis meses, pedirei a renúncia ao mandato, naturalmente”, acrescentou o autarca.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, tinha realçado no final de agosto, durante uma visita a Esposende, que Benjamim Pereira assume “um desafio gigante, que é o de coordenar com o Governo uma das principais políticas públicas que pode dar qualidade de vida, bem estar, futuro, sustentabilidade, competitividade, capacidade de reter o capital humano em Portugal”.
Questionado na altura sobre o que iria trazer de novo para o IHRU, o autarca assegurou que “a pior coisa que podia fazer era achar que está tudo mal”.
“Não há de ser assim com toda a certeza, mas uma coisa é certa, o IHRU está neste momento confrontado com dificuldades que nunca teve até à data”, referiu, elencando o crescimento do Alojamento Local, o aumento da procura devido à imigração, mas também o custo da habitação.
“Há muitos problemas, mas isso não quer dizer que a estrutura não tenha capacidade para os resolver”, referiu, dizendo que pretende, assim que assumir funções, fazer um diagnóstico da situação, notando que existem “duas realidades” no âmbito do instituto.
“Há a marcação do património, há muita coisa ligada ao IHRU que tem de funcionar, mas depois há uma nova dimensão que é a execução das estratégias locais de habitação, que os municípios têm do seu lado e que tem de ser feita, sendo fundos do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], até junho de 2026”, referiu.
Benjamim Pereira assegurou ainda que a sua prioridade à frente do IHRU será “dar resposta a quem precisa de habitação”, desde os jovens à classe média.
A presidência da Câmara de Esposende passará a ser assumida por Guilherme Emílio, o número dois da lista do PSD nas últimas autárquicas.
Como vice-presidente, ficará Sérgio Mano.
A atual vice-presidente, Alexandra Roeger, também deverá abandonar o executivo em breve, para integrar os quadros da Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga (AGERE).