Dois minutos para os direitos humanos

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  1. Global

A FIFA deve suspender a candidatura ao Campeonato do Mundo de 2034, na Arábia Saudita, e exigir uma estratégia credível em matéria de direitos humanos para o Mundial de 2030, que Portugal coorganiza com Espanha e Marrocos, afirmaram a Amnistia Internacional e a Sport & Rights Alliance. Nenhuma das candidaturas descreveu adequadamente a forma como iria cumprir as normas de direitos humanos exigidas pela FIFA, nem consultou de forma significativa as organizações de direitos humanos.

 

  1. Azerbaijão

Os líderes da COP29 devem dar ouvidos às exigências de justiça climática, colocando os direitos humanos no centro de todas as tomadas de decisão,  comprometendo-se a aumentar maciçamente o financiamento climático baseado nas necessidades e, também, apoiando uma eliminação total, rápida, justa e financiada dos combustíveis fósseis em todos os sectores, afirmou a Amnistia Internacional sobre a cimeira climática das Nações Unidas no Azerbaijão.

 

  1. EUA

A Amnistia Internacional recordou ao presidente eleito nos Estados Unidos da América, Donald Trump, e a todos os eleitos no país que têm a obrigação de respeitar, proteger e cumprir os direitos humanos nas suas políticas e abordagens, no país e em todo o mundo. A AI documentou extensivamente os danos aos direitos humanos causados pela primeira administração de Trump, e afirma-se pronta para defender os direitos humanos nesta sua segunda presidência.

 

  1. Moçambique

O Governo moçambicano deve pôr termo à repressão violenta e generalizada dos direitos humanos e respeitar os direitos de todos à liberdade de expressão, reunião pacífica e associação, afirmou a Amnistia Internacional. As forças de segurança têm tentado, de forma rotineira, dispersar de forma violenta e ilegal as manifestações pacíficas com gás lacrimogéneo, balas e detenções arbitrárias, na que é já a pior repressão dos últimos anos contra os protestos no país.

 

  1. Iraque

Os iraquianos estão a ser sujeitos a tortura e a outros maus-tratos, bem como a desaparecimentos forçados, depois de terem sido detidos no Centro Comunitário de Reabilitação de Al-Jed’ah, no norte do Iraque. “A tortura e outros maus-tratos sofridos pelas pessoas detidas no Centro Al-Jed’ah são horríveis. É preciso pôr cobro a esta situação e investigá-la imediatamente”, afirmou Agnès Callamard, secretária-geral da Amnistia Internacional.