Francisco Brás: “O Gil Vicente é um clube que nos faz sentir em casa”

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Aos 18 anos, Francisco Brás tem dividido o seu tempo entre os estudos de Gestão e os jogos dos juniores e dos sub-23 do Gil Vicente. Almeja estrear-se na I Liga pela equipa sénior do clube que o tem formado no futebol e sonha dar o salto para representar o Manchester United ou o Real Madrid, seguindo o exemplo do ídolo Cristiano Ronaldo.

“Aos sete anos pedi aos meus pais para me colocarem a jogar futebol em algum clube e acabei por ir para as escolinhas do Gil Vicente e desde aí o meu gosto pelo futebol tem vindo sempre a aumentar”, contou o jovem central, que é natural de Vila Nova de Famalicão e reside na freguesia de Oliveira, em Barcelos.

Durante quatro anos, Francisco representou o Gil Vicente, mas o seu percurso levou-o a outros clubes de região e mudou-se para o Fão, em Esposende, onde passou três anos, ligado às academias Dragon Force e do SC Braga.

Posteriormente, foi para a cidade desportiva do SC Braga, onde permaneceu mais três anos, antes de regressar ao Gil, para a sua primeira época como júnior. “Estou agora na segunda época de juniores que tem corrido muito bem”, disse, destacando que cada clube foi uma experiência diferente. “O Gil ensinou-me o que é o futebol e o sentimento pelo futebol, enquanto os outros clubes foram ensinando a parte mais tática e técnica”, declarou, reconhecendo que academias de clubes com equipas na I Liga trazem mais impacto à formação de jogador.

Aos 18 anos, Francisco Brás tem dividido o seu tempo entre os estudos de Gestão e os jogos dos juniores e dos sub-23 do Gil Vicente. Almeja estrear-se na I Liga pela equipa sénior do clube que o tem formado no futebol e sonha dar o salto para representar o Manchester United ou o Real Madrid, seguindo o exemplo do ídolo Cristiano Ronaldo.

“Aos sete anos pedi aos meus pais para me colocarem a jogar futebol em algum clube e acabei por ir para as escolinhas do Gil Vicente e desde aí o meu gosto pelo futebol tem vindo sempre a aumentar”, contou o jovem central, que é natural de Vila Nova de Famalicão e reside na freguesia de Oliveira, em Barcelos.

Durante quatro anos, Francisco representou o Gil Vicente, mas o seu percurso levou-o a outros clubes de região e mudou-se para o Fão, em Esposende, onde passou três anos, ligado às academias Dragon Force e do SC Braga.

Posteriormente, foi para a cidade desportiva do SC Braga, onde permaneceu mais três anos, antes de regressar ao Gil, para a sua primeira época como júnior. “Estou agora na segunda época de juniores que tem corrido muito bem”, disse, destacando que cada clube foi uma experiência diferente. “O Gil ensinou-me o que é o futebol e o sentimento pelo futebol, enquanto os outros clubes foram ensinando a parte mais tática e técnica”, declarou, reconhecendo que academias de clubes com equipas na I Liga trazem mais impacto à formação de jogador. “Essas escolinhas, que já têm mais nome, acabam por ter melhores treinadores e melhores jogadores e isso faz muita diferença depois no desenvolvimento enquanto atleta”, admitiu o jovem jogador que, atualmente, joga como defesa central, mas nem sempre assim foi. “Comecei como médio centro, depois passei para lateral direito e agora estou como defesa central. Sinceramente, não tenho preferência, jogo onde o treinador me colocar. Tenho uma boa capacidade de adaptação e acho que isso também faz de mim o jogador que sou”,  considerou o jogador, que se divide entre os jogos da equipa de juniores e dos sub-23. “Esta época tenho 23 jogos feitos, 15 nos juniores e 8 nos sub-23”, indicou, explicando o papel do clube na gestão de jogos e treinos. “O clube ajuda nessa gestão de jogos e de treino porque nós temos jogos todas as semanas e fazer dois jogos por semana não é assim tão fácil como muitos possam pensar. Mas o clube ajuda muito em termos de folgas e de treinos tendo em conta a quantidade de jogo que tenho. Depois os treinadores, conforme o jogo que fiz antes, acabam também por gerir o meu tempo no treino para não esforçar demasiado e arriscar sair lesionado”, explicou o jovem, já ciente de que a gestão emocional dos jogos e dos resultados é das tarefas mais complicadas para qualquer jogador.

Ambas as equipas, juniores e sub-23, já garantiram o apuramento para a fase de campeão e o jovem central confessa que as diferenças de jogo não são assim tantas. “Não sinto muita diferença entre as equipas, até porque já fiz muitos jogos nos sub-23. A diferença está nos jogadores, que têm mais maturidade, mas a idade é só um número”, disse, destacando o apoio e o acolhimento que recebeu no Gil Vicente. “É um clube que nos faz sentir em casa. Qualquer problema, o clube está lá para apoiar.  Quando saí do SC Braga, o Gil tinha falado comigo, estavam interessados no meu regresso e não pensei duas vezes. Até porque facilitava muito não ter de ir e vir para Braga todos os dias”, gracejou.

Apesar da intensa rotina de treinos e jogos, Francisco não deixa os estudos de lado e está a frequentar o curso de Gestão de Empresas no IPCA, em regime pós-laboral.  “Nem sempre quis a área da gestão, sempre gostei muito da área da fisioterapia e no inicio era o curso que queria escolher. Mas como só tinha no Porto e a média estava muito alta, não aconteceu. Depois só tinha escolas privadas como opção e decidi que não valia a pena pagar tanto dinheiro para estar a faltar a muitas aulas, porque aí não ia ser em regime pós-laboral. Optei pela Gestão e até agora tenho gostado. Fico perto do clube e posso treinar e estudar sem problemas”, realçou. “Como os treinos dos sub-23 são de manhã e os dos juniores ao início da tarde, o regime pós-laboral faz todo o sentido. Consigo focar-me nas duas coisas”, explicitou, admitindo que a rotina pode ser desgastante. “Acaba por ser um bocado cansativo, principalmente quando treino de tarde e vou direto para as aulas. Mas é o sacrifício que temos de fazer se queremos um futuro no futebol”, elucidou o defesa, que já tem os objetivos bem definidos para o seu futuro. “Gostava muito de chegar à I Liga a jogar no Gil Vicente. Sendo o clube da minha cidade, seria muito bom conseguir-me estrear aqui”, confessou, admitindo que tem sonhos maiores. “Sempre tive o sonho de representar equipas como o Real Madrid e o Manchester United. Muito disso deve-se ao Cristiano Ronaldo, que sempre foi uma inspiração muito grande para mim, enquanto jogador e português”, disse, com um sorriso

A nível individual, Francisco está satisfeito com a época que tem feito, mas garante que o melhor ainda está por vir. “Acho que, no geral, a época tem corrido muito bem. Tenho feito os jogos que achava que ia fazer. Claro que queremos sempre mais, mas estou contente. O objetivo agora é acabar a primeira fase da melhor maneira e depois fazer uma boa campanha na fase apuramento de campeão, tanto na equipa de juniores como nos sub-23”, concluiu.