Dois Minutos para os Direitos Humanos

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24 de janeiro de 2025

 

Portugal

A 6.ª edição da revista da Amnistia Internacional, que já está nas bancas, dedicada ao direito à habitação, mergulha neste tema, através do olhar de fotojornalistas, trazendo à luz os desafios e as injustiças que muitos enfrentam para encontrar um lar digno em Portugal. A Amnistia mapeou locais em vários distritos onde este direito está a ser dramaticamente afetado e apresenta a verdade nua e crua sobre a depauperação do direito a uma habitação adequada no nosso país.

 

Afeganistão

O pedido procurador do Tribunal Penal Internacional de mandados de detenção contra líderes talibãs, por crimes contra a humanidade de perseguição de género no Afeganistão é um desenvolvimento importante que dá esperança às mulheres e raparigas afegãs, e às pessoas perseguidas com base na identidade de género. É um passo determinante para responsabilizar todos os que pugnaram pela privação de direitos fundamentais à educação, à liberdade de expressão, à vida familiar, entre outros.

 

Estados Unidos da América

Os primeiros decretos assinados pelo novo Presidente americano, Donald Trump, revelam imprudência e miopia, segundo a Amnistia Internacional. O registo do primeiro mandato do Presidente Trump alerta para graves ameaças aos direitos humanos na sua segunda presidência. Trump já está a implementar a sua agenda prejudicial, racista e anti-imigrante, somando a retirada do Acordo de Paris, que é imprudente e destrutiva, e a saída da OMS, que causará danos nos EUA e a nível mundial.

 

Camarões

Uma boa notícia que chega dos Camarões: Dorgelesse Nguessan, uma mãe solteira e cabeleireira, arbitrariamente detida em 2020 por participar num protesto pacífico, foi finalmente libertada. Dorgelesse esteve mais de quatro anos presa apenas por ter exercido pacificamente os seus direitos humanos. Dos manifestantes detidos em 2020, juntamente com Dorgelesse, 38 continuam em detenção arbitrária. As autoridades camaronesas têm de os libertar imediatamente, defende a Amnistia.

 

Faixa de Gaza

Israel e o Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo, que se iniciou a 19 de janeiro de 2025. Agnès Callamard, secretária-geral da Amnistia Internacional, afirmou que “a menos que as causas profundas deste conflito sejam abordadas, palestinianos e israelitas não podem sequer começar a ter esperança num futuro mais risonho, assente nos direitos, na igualdade e na justiça”. As tréguas não vão reparar as vidas dos palestinianos destroçadas pelo genocídio de Israel em Gaza.