“Gostaria que a lampreia fosse um produto mais democrático”

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Vitor Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura, receia que a lampreia se venha a tornar “numa iguaria apenas para alguns”, tendo em conta a escassez no Rio Minho e o preço não ser acessível a todas as carteiras.
“Estamos a transformar tudo em premium, em produtos raros, como reservas e edições especiais e acho muito bem. Se não podemos competir pela escala, temos que competir pelo que é único, mas gostaria que fizéssemos um esforço para que aquilo que é único também pudesse ser usufruido e provado por todas as classes sociais e, por isso, gostaria que lampreia continuasse a a ser um produto democrático, um prato para ricos, para pobres e para pessoas que gostam do território e muitas vezes também abrem a porta aos que nos visitam para ter uma experiência”, declarou o autarca courense na apresentação da 16ª edição da “Lampreia do Rio Minho – Um prato de excelência”, uma iniciativa que envolve os municípios de Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira.