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“Se a desagregação do Vale do Neiva não avançar nestas eleições, avançará nas próximas”
O presidente da União de Freguesias de Gaifar, Sandiães e Vilar das Almas, em Ponte de Lima, manifestou-se descontente com o veto do Presidente da República à desagregação, mas disse acreditar que as populações não vão desistir. “Estou descontente, pois claro. Depois de tanto trabalho, de tantos processos para chegar ao fim e ficar em águas turvas”, afirmou o autarca do CDS-PP, Michel Magalhães.
Michel Magalhães disse estar confiante que “não se vai perder todo o trabalho que se andou a fazer” e que no futuro a desagregação de freguesias vai-se concretizar. “Pode perder-se até às eleições autárquicas deste ano. Se não for nestas eleições será nas próximas. As coisas têm de andar. Não faz sentido. As razões do veto não têm pés nem cabeça. De certeza que as pessoas vão reclamar e fazer pressão para continuar”, afirmou.
O autarca do CDS admitiu que “não estava à espera” do veto de Marcelo Rebelo de Sousa. “Se passou tudo até agora, nunca pensei que o Presidente da República ia vetar”, sustentou.
O chefe de Estado aponta “a falta de compreensão ou transparência pública do processo legislativo” e considera que a desagregação de freguesias determinada por este decreto é “contraditória com a linha dominante, inspirada pelas instituições europeias”.