Chama-se Elisa e é uma assistente virtual criada em Lanheses para apoiar IPSS’s

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O centro paroquial e social de Lanheses, em Viana do Castelo, desenvolveu uma assistente virtual, que, a partir de 07 de abril, vai prestar apoio a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). A apresentação oficial da Elisa está marcada para a próxima segunda-feira, às 11:30, no auditório do Instituto Católico de Viana do Castelo.

A Elisa, nome atribuído à assistente virtual, vai estar disponível através do sítio oficial do centro paroquial e social de Lanheses na Internet e “tem como objetivo transformar o modo como estas organizações operam, proporcionando-lhes uma ferramenta eficiente e acessível, visando melhorar e agilizar a gestão e, com isso, incrementar a qualidade do serviço prestado aos seus utentes”.

Segundo o centro paroquial e social de Lanheses, a assistente virtual foi “desenvolvida em colaboração com a Visual Thinking, com o apoio da Diocese de Viana do Castelo e da Microsoft Portugal”.

A “Elisa integra um sistema de processamento de linguagem natural, baseado em inteligência artificial, para oferecer respostas ágeis e precisas às mais diversas questões colocadas pelos utilizadores, facilitando o seu trabalho diário nas diferentes IPSS, entre outras entidades relacionadas”.

A assistente virtual “foi concebida para responder a necessidades legais e orientativas, abrangentes, específicas e atualizadas, oferecendo suporte às diversas respostas sociais, desde Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI), centros de dia, serviços de apoio domiciliário, creches, jardins-de-infância”.

A nova ferramenta é “intuitiva e oferece orientações com base em legislação específica e comum aos equipamentos e respostas sociais, referenciais de qualidade como os manuais de processos chave, normativos e circulares emanadas pelo Instituto da Segurança Social ou outras entidades públicas, código fiscal, sistema de normalização contabilística aplicável às entidades do setor não lucrativo, código dos contratos públicos, entre outros”.

A Elisa “disponibilizará, ainda, modelos de minutas ou documentos pré-elaborados que, com as devidas adaptações, poderão ser utilizados pelas diferentes IPSS ou entidades conexas, possibilitando o incremento de uma maior eficiência e eficácia ao seu trabalho quotidiano”.

Para o diretor executivo do centro paroquial e social de Lanheses, Vasco Araújo, citado na nota enviada às redações, refere que a conceção da assistente virtual “foi um sonho ambicioso que exigiu o compromisso com um processo de desenvolvimento rápido e árduo até à sua concretização”.

“Acreditamos que esta assistente virtual será uma mais-valia para o centro paroquial e social de Lanheses e para muitas outras organizações do terceiro setor, ajudando-as a otimizar os seus processos e a impactar o tempo disponível para um serviço quotidiano ainda mais próximo dos utentes”.

O diretor nacional de tecnologia da Microsoft Portugal, Manuel Dias, também citado no documento, realça “o poder da tecnologia para impulsionar mudanças positivas na sociedade”.

“A Elisa é um exemplo concreto de como a inteligência artificial pode ser aplicada de forma ética e responsável para apoiar organizações do terceiro setor, tornando o seu trabalho mais eficiente e permitindo-lhes focar-se no que realmente importa: as pessoas”, adianta.

Para a CEO e cofundadora da Visual Thinking, Estela Bastos, “a tecnologia deve estar ao serviço das pessoas, especialmente quando aplicada a setores com um impacto social tão profundo como o terceiro setor”.

“O desenvolvimento da Elisa representa o nosso compromisso em potenciar o uso da inteligência artificial para tornar o dia-a-dia das organizações mais eficiente, permitindo que foquem o seu tempo e recursos naquilo que realmente importa: cuidar e apoiar quem mais precisa”, destaca