
Histórias do trapiche voltaram a fazer ondas em Valença
Valença celebrou a cultura da raia galaico minhota na evocação dos 30 anos da Associação Cultural e Pedagógica Ponte nas Ondas (PNO). O edifício da Antiga Alfândega de Valença foi o palco das comemorações que revisitaram os 30 anos de Ponte nas Ondas (PNO) e proporcionaram “um rico e vasto painel de exemplos vivos e testemunhos emblemáticos da cultura raiana”.
A apresentação da música com tradição esteve a cargo da Academia de Música da Fortaleza de Valença, de Augusto Canário, Bieito Lobarinhas, Luar do Minho, Pancho Álvarez e TUNESCE – Tuna Académica da Escola Superior de Ciências Empresariais de Valença.
As histórias do trapiche de Valença foram contadas por Augusta Santana e as histórias de mulheres na raia pela cineasta valenciana / tudense Diana Gonçalves. Uma jornada que apresentou, ainda, as mulheres da Ribeira de Viana, as tradições do Norte de Portugal e da Galiza, o artesanato e etnografia, os ofícios tradicionais, a Cantata de António Variações, as lendas e pregões de Riba de Mouro. Estas e muitas outras histórias, contadas na primeira pessoa, a jovens alunos de escolas galegas e portuguesas que foram locutores de rádio por um dia.
A sessão de abertura contou com a presença de José Manuel Carpinteira, presidente da Câmara Municipal de Valença, Enrique Cabaleiro, Alcalde de Tui, Esmeralda Carvalho e Santiago Veloso, presidentes de PNO e do antropólogo Álvaro Campelo.