“Forjães fica mais rica com Centro Interpretativo do Junco”

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A celebração do 33.º aniversário de elevação a vila de Forjães ficou marcada pela inauguração do Centro Interpretativo do Junco, pela abertura da Exposição “Rodrigues de Faria” e pela reativação do polo da Biblioteca Municipal – Sala Professora Irene Faria do Valle, no Centro Cultural de Forjães – Escolas Rodrigues de Faria.

“O nosso Centro Cultural respira mais cultura a partir de hoje. Forjães fica uma vila mais rica”, afirmou o presidente da Junta de Freguesia de Forjães, Vítor Quintão, numa intervenção em que realçou a importância das valências disponibilizadas agora no Centro Cultural. Afirmou o compromisso da Junta de Freguesia de tornar este espaço “mais próximo das crianças, dos estudantes e da comunidade em geral”, procurando parcerias para a sua dinamização. Para Vítor Quintão “é primordial dar a conhecer às crianças o valor patrimonial do Centro Cultural de Forjães, mas também à demais comunidade do concelho”. Neste contexto, apelou ao presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, para integrar o imóvel nos roteiros concelhios de forma a promovê-lo ainda mais. Num dia marcante para Forjães, o presidente da Junta anunciou que as placas identificativas da vila passarão a ostentar uma nova imagem alusiva ao junco, “assinalando a sua identidade diferenciadora”.

“O Município de Esposende aposta, deste modo, em três espaços que, embora distintos, muito contribuirão para a preservação da memória coletiva dos forjanenses e de todos os esposendenses”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, assinalando que tal se traduz numa “homenagem permanente, sustentada e esclarecedora à figura maior de Forjães, o patrono do Centro Cultural, António Rodrigues de Faria”. “Um visionário”, afirmou, referindo, entre outros investimentos na sua terra natal, o financiamento da construção das Escolas Rodrigues de Faria, em 1934, “considerada, à data, a melhor escola do país, possuindo auditório, ginásio e cantina, e enriquecida com painéis de azulejos de Jorge Colaço, alusivos aos grandes feitos da pátria portuguesa”.

“O Centro Interpretativo do Junco corresponde à concretização de um sonho antigo”, referiu Benjamim Pereira, acrescentando que o espaço “abre horizontes para novas descobertas em torno desta matéria-prima” e possibilitará “dar corpo às novas dinâmicas do artesanato e do turismo criativo”.

Criado há 20 anos, o polo de leitura é reativado e disponibilizado à comunidade. Dispõe de um fundo documental composto por fundo local, literatura portuguesa e estrangeira, bem como literatura para crianças e jovens, destinados ao empréstimo domiciliário ou leitura local. Apetrechado com mesas de leitura e trabalho presencial, dispõe de um catálogo on line e de um espaço com computador de acesso à internet e wi-fi.

A reativação do polo de leitura decorre do projeto maior que consistiu na requalificação da Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura e na criação do espaço para acolher o acervo do Padre Franquelim Neiva Soares, e no reforço do trabalho de proximidade com todas as bibliotecas escolares”, referiu o presidente Benjamim Pereira,  exortando a comunidade “a tirar o melhor partido deste espaço, aproveitando para conhecer a vasta produção literária de Forjães”, e desafiou outros a “evidenciar o seu talento nesta área”.