O presidente da Câmara de Viana do Castelo revelou que até junho a autarquia já aprovou incentivos para investimentos de seis empresas, no valor de 30 milhões de euros e que criarão 300 postos de trabalho diretos.
“Só nos primeiros seis meses de 2022 a autarquia de Viana do Castelo já aprovou incentivos para investimentos de seis empresas, no valor de 30 milhões de euros e 300 postos de trabalho diretos. Este é um forte sinal de confiança dos privados em Viana do Castelo e daí o nosso reconhecimento a todos os empreendedores”, afirmou Luís Nobre.
O autarca socialista, que falava à margem da inauguração de um centro de colisão, para reparação de carroçarias, num investimento de um milhão de euros de uma empresa de Viana do Castelo, apontou aquele empreendimento emblemático por se tratar de “um investimento privado, avultado, iniciado em plena pandemia de covid-19 e inaugurado em plena crise internacional”.
“Demonstra a audácia e confiança desta família empreendedora. E, é nestes momentos que os empresários sabem que podem contar com o município. Nomeadamente, através do Regime de Incentivos para 2022, que também beneficiou o grupo AutoValverde, e que genericamente prevê a continuidade das reduções e isenções de taxas diversas para impulsionar a atividade económica”, destacou. Luís Nobre afirmou ainda que apesar de ser uma “empresa de cariz familiar”, fez “um investimento continuo em tecnologia”.
“Este é o caminho que queremos para o nosso município. Micro, pequenas, médias e grandes empresas que geram emprego voltadas para o futuro nas suas diferentes áreas de atividade, apostando em simultâneo nas pessoas e nas suas qualidades”, adiantou.
O centro de colisão da AutoValverde, instalada na zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, com um pavilhão industrial com cerca de dois mil metros quadrados de área coberta, está equipado com a mais avançada tecnologia de reparação automóvel o sistema ‘Moonwalk by PPG’, única no país, que economiza tempo de mão-de-obra, reduz os desperdícios, automatiza processos, maximiza a precisão e transforma a sala de pintura num ambiente limpo e seguro”.”.
A administração justificou a criação de 10 novos postos de trabalho com a ampliação do negócio da empresa e com a “necessidade de aumentar a sua capacidade produtiva”. Fundada em 1986, por Joaquim Rodrigues, pai dos dois atuais administradores, a pequena oficina familiar de reparação e manutenção automóvel faturava, em média, por ano, cerca de 200 mil euros. Atualmente, com a expansão do negócio a novas áreas, o volume de faturação ronda os 1,8 milhões de euros, por ano.