Luís Sousa, o verdadeiro 112 transfronteiriço
Luís Aberto Sousa é bombeiro voluntário na corporação de Valença há 30 anos e técnico de emergência pré-hospitalar na Galiza desde 2008. Recentemente recebeu as divisas de bombeiro oficial de 2ª, assumindo, agora, a função de comandante de companhia, mas garante que, “acima de tudo”, é voluntário. Por trabalhar na vizinha Espanha, o valenciano de 44 anos reconhece as mais valias da partilha de serviços na fronteira e reconhece a importância da criação do anunciado “INEM transfronteiriço”, embora reconheça que “ainda há muito trabalho a fazer”. Foi aos 14 anos que Luís Alberto Sousa começou a frequentar o quartel dos Bombeiros Voluntários de Valença. O pai também era bombeiro e quis seguir-lhe as pisadas numa causa que aponta como “muito nobre”. “Sempre gostei por causa da questão do altruísmo e de poder, de alguma forma, servir a sociedade”, sustentou. Inicialmente, a sua função de cadete limitava-se ao trabalho interno e à formação e só aos 18 anos, já depois de ter frequentado o curso específico, é que começou a integrar efectivamente o corpo activo, ajudando no combate aos incêndios e nas ocorrências de emergência pré-hospitalar.
A primeira ocorrência em que teve que participar foi no combate a um incêndio florestal de grandes dimensões no concelho vizinho de Vila Nova de Cerveira. “Fui com uma equipa de combate a incêndios chefiada pelo meu pai, que hoje está no quadro de honra. Era um incêndio bastante grande e há sempre o nervosismo de ser a primeira vez, mas correu bem”, recordou.
Leia o testemunho na edição desta semana do “Alto Minho”