AGERE foi a empresa municipal com melhor resultado económico do país

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A empresa pública municipal AGERE, empresa de águas, efluentes e resíduos de Braga, foi classificada, pelo sexto ano consecutivo, como a empresa municipal portuguesa com melhor resultado económico, num universo de 137 empresas, de acordo com Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2022.

A empresa resume esse resultado com uma “estratégia de gestão rigorosa, baseada na otimização e utilização eficiente dos seus recursos, na redução dos custos de aquisição e de financiamentos e na adaptação dos seus processos e procedimentos internos”. “Apesar dos elevados investimentos realizados e previstos, com destaque para os que serão realizados na construção da ETAR do ESTE e na implementação da recolha seletiva de Biorresíduos em todo o concelho, a AGERE continua comprometida em fornecer serviços de excelente qualidade sem comprometer a acessibilidade financeira aos mesmos”, realça a empresa, destacando ainda o selo de qualidade de água exemplar para consumo humano atribuído pelo décimo ano consecutivo pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e de Resíduos (ERSAR), “aliado ao facto de Braga, de acordo com o estudo realizado pela DECO, continuar a ser a capital de distrito com os serviços de água, saneamento e resíduos mais acessíveis em Portugal”.

Como resultados dos ganhos de eficiência dos últimos anos, a AGERE sublinha ainda a redução “entre os preços reais do custo dos seus serviços e os valores que são cobrados aos consumidores, através da manutenção das tarifas e preços dos serviços de água, saneamento e resíduos no concelho, para todos os utilizadores, domésticos e não domésticos”. “Esta medida traduz-se numa consolidação da evolução do referido tarifário, refletindo um ganho real acumulado nas faturas de todos os bracarenses de 20,9% nos últimos oito anos, o que adquire uma relevância especial face ao atual contexto de inflação”, acrescentou, dando ainda nota de que foi feita uma actualização da tabela remuneratória constante do Acordo de Empresa, renegociado com os sindicatos outorgantes em maio de 2023, “garantindo um aumento significativamente superior ao da inflação”.