Nem a pandemia travou o aumento de escuteiros no Alto Minho
Diz o ditado que depois da tempestade vem a bonança e foi mesmo isso que aconteceu na freguesia da Correlhã, em Ponte de Lima, onde mais de 1200 escuteiros dos vários agrupamentos do distrito de Viana do Castelo deram início às actividades para o novo ano. Na noite anterior, o agrupamento anfitrião viu a enxurrada invadir a sua sede, na cave da Igreja Nova, conseguindo, com a ajuda de vários voluntários, limpar tudo atempadamente.
O espaço envolvente à igreja coloriu-se com os lenços dos escuteiros que se mostravam entusiasmados com as actividades programadas para a tarde e noite desse dia, na abertura regional com a “maior adesão de sempre”, contando com a 1256 escuteiros inscritos. “Muitos agrupamentos querem sempre receber esta actividade. Neste caso coincide com o décimo aniversário do agrupamento da Correlhã”, declarou Henrique Amorim, chefe regional, explicando que, este ano, a abertura do ano escutista foi feita em moldes diferentes, apostando em mais actividades ao fim da tarde e noite, altura em que foi apresentada a principal actividade para este ano escutista: o acampamento regional que vai decorrer de 26 de julho a 2 de agosto no Paço de Giela, em Arcos de Valdevez.
“Este será o sexto acampamento e todos os outros decorreram no concelho de Viana. Surgiu a possibilidade de ser em Arcos de Valdevez e estamos a ter todo o apoio da Câmara Municipal”, sustentou, garantindo a região tem crescido em termos de escuteiros. “Já ultrapassamos os 1700 elementos, havendo um crescendo de efectivo. Depois da pandemia, com um decréscimo enorme a nível nacional, a região de Viana foi das que mais cresceu”, afirmou, explicando que esse crescimento é mais evidente na secção dos mais novos, os lobitos.
Frisando que, “de ano para ano, os agrupamentos estão a aderir cada vez mais às actividades regionais”, Henrique Amorim espera que também o “entusiasmo” que se gerou nas Jornadas Mundiais da Juventude possam “dar mais frutos”.
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