“Valença devia integrar a sub-região do Alvarinho”

0
690

Depois de 28 anos com um trabalho destacado na Adriminho – Associação para o Desenvolvimento do Vale do Minho, Ana Paula Xavier foi desafiada pelo actual presidente da Câmara de Valença a ser o seu número dois na autarquia, assumindo oito pelouros: coesão social e habitação, gestão urbanística e obras particulares, serviços urbanos, turismo, recursos humanos, desenvolvimento rural e ambiente, bem-estar animal e autoridade veterinária e feiras e mercado municipal. Apesar de considerar que este é um trabalho “muito exigente” psicologicamente que a obriga a “estar sempre alerta”, a vice-presidente do Município de Valença garante que a experiência nos dois primeiros de mandato é “claramente positiva” e que “trabalhar para Valença e para os valencianos é recompensador”

O pelouro da habitação tem sido uma das prioridades do trabalho de Ana Paula Xavier na Câmara Municipal de Valença, com candidaturas ao 1º Direito, requalificações de escolas, habitações e bairros sociais, que “nunca tinham tido uma intervenção” nos 30 anos de existência. “Mas, neste momento, gostaria de ter casas para os pedidos que temos, e são muitos. Esta crise habitacional é fruto da especulação privada, existe um aproveitamento do privado no pedido das rendas”, criticou, acrescentando que, para além de pedidos de valencianos, há também muitos imigrantes na fila de espera. 

Admitindo que a sua posição pode gerar alguma contestação, Ana Paula Xavier quer dinamizar o sector do enoturismo e até defende que alguns produtores deviam estar integrados na sub-região do Alvarinho. “Muitos dos nosso produtores de uva vendem o seu vinho para produtores e engarrafadores de vinho da adega de Monção. Toda aquela fronteira com Monção tem uma boa qualidade de solo e de condições climáticas, porque o que faz a diferenciação é o Monte de Faro. Fazia sentido estes produtores estarem integrados na sub região do Alvarinho. Há vinho em Valença e de qualidade e o papel do município é promover os seus produtos”, sustentou, adiantando que o Município pretende “valorizar o dia internacional do enoturismo de outra maneira”. “Com visitas e provas de vinhos, associando uma série de iniciativas”, explicou.

LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO DESTA SEMANA DO “ALTO MINHO”