Aprovado orçamento de 972 mil euros para maior freguesia do Alto Minho

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A Assembleia da União de Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela aprovou por maioria, com oito votos a favor da CDU e BE, o orçamento para 2024, cifrado em mais de 972 mil euros. Os quatro eleitos da coligação PSD/CDS e o eleito socialista José Emílio Viana votaram contra o documento. Os restantes cinco elementos do PS abstiveram-se. Apesar de alguma discórdia, subsistiu o espírito natalício e a sessão terminou com bolo-rei e vinho do Porto. 

A presidente da União de Freguesias assumiu que o texto das opções do plano é semelhante ao do ano anterior porque reflecte as escolhas do executivo e assegurou que no novo documento orçamental o objectivo é “manter uma gestão equilibrada e rigorosa, com um nível constante de investimentos em obras e acções de proximidade”. Helena Brito destacou algumas obras que a Junta “vai mesmo fazer” no próximo ano como a continuação da reabilitação das instalações que pertencem à união de freguesias e estão ocupadas pela Associação de Moradores de Portuzelo, o melhoramento do piso nas ruas do Moinho de Vidro e do Lamoso, construção de jazigos e ossários necessários no cemitério da Meadela, recuperação do espaço desportivo na travessa da Eira Velha, melhoramento do pequeno jardim na rua de S. Francisco, entre outras. 

José Emílio Viana, do PS, disse que o documento “é mais do mesmo”. “Até acho que é pior do que isso porque, se no passado, se deu um passo em frente, agora deram-se dois à retaguarda”, criticou, referindo-se ao chumbo do orçamento de 2023, que obrigou a Junta a refazer o documento. 

Tiago Oliveira, da coligação PSD/CDS, justificou o voto contra por a coligação ter um projecto político distinto para a União de Freguesias. O eleito lamentou que a relação entre a coligação e a CDU não tenha corrido bem, apesar de “haver abertura” por parte da coligação para encontrar soluções e negociar com a Câmara o que considera importante para a freguesia. 

A presidente da Junta lamentou que o eleito não tenha exposto essas ideias “na altura própria”, ao abrigo do estatuto da oposição, quando foi convidado a dar contributos para o orçamento. 

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