“Concerto de encerramento de estágio mostrou a força dos alunos da ARTEAM e dos seus professores”
A Escola Profissional Artística do Alto Minho (ARTEAM) promoveu o concerto de encerramento de estágio dos seus alunos no Teatro Municipal Sá de Miranda, em Viana do Castelo, sob a batuta da maestrina Rita Castro Blanco, com o ex-aluno da ARTEAM, Luís Abreu Lima, como solista ao piano.
A directora da escola, Carla Barbosa, destacou a preparação dos alunos “aptos” a integrarem uma orquestra sinfónica. “Os cursos profissionais têm a formação em contexto de trabalho, em que os jovens exercem as suas competências profissionalizantes naquele que será o mercado de trabalho do futuro. Portanto, estão preparados para tocar numa orquestra e, já que não há empresas orquestras aptas a acolher esta quantidade de formandos, nós simulamos o ambiente, preparando um concerto durante uma semana e convidamos uma maestrina, alguém de fora, para dirigir o concerto e, neste caso, um solista, que foi nosso aluno e agora está na Holanda a estudar e está a fazer um óptimo percurso”, disse, considerando que este concerto é “também uma forma de mostrar a força dos alunos e dos seus professores”.
Natural de Lisboa, a maestrina convidada, Rita Castro Blanco, reconheceu que foi uma semana de grande crescimento para todos. “A ARTEAM preza-se de convidar jovens maestros da cena nacional e têm aparecido vários ultimamente. Além disso, a minha ligação à escola é através de ex-colegas como é o caso do professor Diogo Costa com quem estudei a maior parte da minha vida e, por isso, o convite surgiu naturalmente”, contou. A jovem maestrina, de 30 anos, falou num desafio lançado aos alunos e reconheceu a capacidade aos jovens músicos da escola vianense. “O nível dos alunos da ARTEAM é bastante alto e esta semana de trabalho foi tão intensa que eu nem tive oportunidade de conhecer a cidade e, sobretudo, o miradouro de Santa Luzia”, disse, sorridente. “Tocamos três peças e a central foi o concerto para piano do Luis Abreu Lima. Mas tocamos repertório que eles não conheciam tão bem, como a Sinfonia Sevillana de J. Turina e foi um desafio para todos. Foi por isso uma semana de grande crescimento”, afirmou a maestrina convidada.
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