Universidade do Minho recebe Congresso da Sopcom

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Mais de 300 participantes estão entre 24 e 26 de janeiro no XIII Congresso da Sopcom (Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação), que tem lugar na Universidade do Minho, em Braga. A iniciativa coordenada pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da UMinho tem o tema “Comunicação, Culturas e Comunidades”.
 
A abertura é esta quarta-feira, às 9h30, no auditório B1 do campus de Gualtar, com a presença prevista do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, além da presidente da Sopcom, Madalena Oliveira, do diretor-adjunto do CECS, Luís António Santos, e da presidente do Instituto de Ciências Sociais da UMinho, Paula Remoaldo.
 
A conferência inicial é às 10h15, com Susana de Andrés (Universidade de Valladolid, Espanha) a falar sobre comunicação lenta e radical. Após uma pausa, realiza-se às 11h45 uma sessão alusiva aos 50 anos do 25 de Abril, com o historiador, cronista e político José Pacheco Pereira e o jornalista Joaquim Furtado, que leu naquele dia de 1974 o primeiro comunicado do Movimento das Forças Armadas na rádio e foi diretor de informação da RTP nos anos 90.
 
De tarde, o programa propõe 11 sessões simultâneas sobre comunicação política, cibercultura, ativismos, jornalismo, influenciadores, podcasting, memória e migrações, entre outros temas. O formato repete-se na tarde seguinte e na sexta-feira de manhã, intercalado por reuniões de grupos de trabalho e pela assembleia-geral da Sopcom. À noite, estão agendados momentos culturais com música, teatro, ida ao museu e convívio.
 
Apresentação de 13 livros
 
Na quinta-feira destaca-se, às 10h00 e no auditório B1 do campus, a apresentação de 13 livros, como “Hate speech on social media”, de Branco di Fatima, “A publicidade na era da hiperestimulação”, de Sara Balonas e Ivone Ferreira, ou “Pensar o género a partir dos jogos digitais”, de Luciana Lima. Ao lado, no auditório B2, conhece-se cinco projetos científicos: ClimAID, MediaTrust.Lab, FLOW, Rohingya Cultural Memory Centre e Apropriações mediáticas em contextos organizacionais emergentes.
 
Às 11h30, o auditório B2 vai ser palco do debate com responsáveis das associações de comunicação Spocom, Agacom, Intercom e AE-IC. Já no B1, os docentes Joaquim Fidalgo, Sónia Sebastião e Manuel Chaparro vão refletir sobre a viabilização dos meios de comunicação social, a inovação social corporativa e a ecologia mediática.
 
Na sexta-feira merecem ênfase, às 14h30, uma sessão sobre inteligência artificial e culturas digitais e uma outra sessão sobre diversidade cultural e comunidades criativas, incluindo entre os académicos a presença de Augusto Fraga, realizador e guionista da aclamada série da Netflix “Rabo de Peixe”. A conferência de encerramento ocorre às 17h00, por Manuel Pinto, professor emérito da UMinho e uma referência na literacia para os média. O site oficial do congresso é www.sopcom2024.pt.