“Cantar os reis com lanternas de petróleo, capotes de colmo e xancas sem meias ou pés descalços…”

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O auditório Rio Lima voltou a ser pequeno para acolher todos os que quiseram assistir a mais um Cantar dos Reis em Ponte de Lima, uma iniciativa que juntou os grupos folclóricos do concelho, mas a Câmara Municipal e a Associação de Folclore já anunciaram que no próximo ano a iniciativa decorrerá no pavilhão da Expolima, com “mais condições para todos“. De xailes pelos ombros e lanternas de petróleo na mão, os 14 grupos deixaram votos de feliz ano novo. 

António Rebelo, presidente da Associação de Folclore de Ponte de Lima, vincou que a tradição do Cantar do reis dos grupos de folclore já se mantém há mais de vinte anos e congratulou-se com o anúncio da mudança do local já no próximo ano. “Talvez até se possa trabalhar noutro formato”, salientou, notando que até há grupos que fazem encontros de Reis nas suas freguesias. 

“Os grupos de folclore estão cá para dar sempre o seu melhor. Representamos as tradições do nosso povo no nosso território e somos uma força viva do concelho com muita gente, sem limites de idade”, declarou, lamentando que na sequência da pandemia dois grupos, no caso o de Gemieira e o de Serdedelo, tenham parado a actividade. “Temos 16 grupos activos, mas neste Cantar do Reis o grupo de Calheiros e o de Rebordões Souto não conseguiram marcar presença porque muitos doentes ficaram doentes com gripe”, acrescentou.

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