“Não vejo grandes diferenças de qualidade do Marrancos para as equipas da última divisão da AF Braga”

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O tesoureiro da Associação Recreativa e Cultural de Marrancos, Filipe Ferreira, é o principal responsável pela secção da equipa de futebol, que está a competir no campeonato da Inatel há mais de 40 anos de forma ininterrupta. Nos últimos anos, a equipa perdeu força para clubes vizinhos, mas o dirigente acredita que a confirmação da colocação do relvado sintético será o estímulo necessário para traçar novos projetos ligados à formação, que terão impacto na equipa sénior.

Filipe Ferreira é filho de Abílio Ferreira, presidente desde a fundação da Associação, em 1982. Está a seguir as pisadas do pai e a paixão pelas atividades da associação, sobretudo na vertente do futebol, é evidente. Tem 52 anos e já foi jogador do Marrancos, único clube onde jogou, mas não foi por falta de convites que ficou vinculado apenas ao emblema do concelho de Vila Verde. “Sempre joguei no Marrancos. O meu padrinho, que trabalhou no SC Braga durante 40 anos, ainda tentou levar-me para lá. Na altura, estavam comigo no Marancos dois bons jogadores e amigos, o Rui e o Carlos Silva. Disse ao meu padrinho que só ia se eles fossem e, como não dava para os três, também não fui. Se fosse hoje, talvez fizesse diferente”, admtiu Filipe Ferreira, que chegou a acumular a função de jogador com o cargo de director.

Jogar nas provas federadas é uma ambição para muitos clubes, mas o Marrancos “não pensa muito nisso”. “As inscrições na AF Braga são caras. A inscrição de um jogador no Inatel é de 48 euros e na AF Braga é 160 euros. Por outro lado, não considero que existam grandes diferenças de qualidade entre o Inatel e a última divisão da AF Braga. Sinceramente, não pensamos muito nisso”, atirou.

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