“Conversa na Correlhã pode ser um gatilho para travar a violência doméstica”

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Conversar sobre a violência na mulher foi o desafio lançado pela Junta de Freguesia da Correlhã, em Ponte de Lima, que juntou a painel de debate a advogada Cristina Ferreira da Cunha, a psicóloga Sara Gonçalves, o psiquiatra Patrício Ferreira e o major Rui Brito, em representação do Núcleo de Investigação e Apoio  a Vítimas Específicas da GNR de Viana do Castelo. O ponto de partida para esta iniciativa foi a exposição feita o ano passado pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Ponte de Lima “Até que a morte nos separe”, onde são homenageadas todas as mulheres vítimas de violência doméstica em 2022, incluindo a correlhanense Sónia Barros.
“Sónia Barros, morta com três tiros de pistola, à entrada de casa, pelo marido”. Esta é a descrição que consta num dos 22 quadros da exposição, que foi promovida pela professora Ângela Pinto na disciplina de cidadania para abordar o tema da igualdade de género. “Ser noiva é um momento de felicidade e beleza, mas quando fizemos a exposição na escola e as pessoas se aproximavam destes trabalhos, as expressões eram dramáticas e de medo. A violência é tão grande que choca”, explicou a docente. A exposição estará patente na Junta de Freguesia até ao próximo dia 25 de abril.
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