“No festival da lampreia de S. Pedro da Torre convertem-se os fiéis e faz-se a remissão dos pecados”
“Vai ser mais uma grande edição do festival, com uma grande exigência e durante a qual vamos tratar os nossos clientes com mais amor e carinho”, assegurou Cristóvão Pereira, presidente da Junta de S. Pedro da Torre.
Nuno Ferreira, presidente da “Carochos” – Associação Sabores do Rio Minho, que foi criada em 2013 para melhorar a organização do festival, assume que “nunca” viu tanta escassez de lampreia como este ano, desde que o certame começou, em 2010. “Mas esse também não é um factor que me preocupa porque quem gosta de lampreia faz 200, 300 ou 500 quilómetros para a comer. E se for a um restaurante, o preço é 40 a 50% mais caro do que no nosso festival”, afirmou o organizador, dando nota de que, este ano, estão a ser preparadas entre 350 a 400 lampreias para o evento.
Durante três dias são esperadas centenas de pessoas no festival, incluindo muitos galegos e portugueses de geografias mais longínquas, como Aveiro, Fafe e Guimarães, que já contactaram a organização para garantirem um lugar na mega tenda onde cabem 400 pessoas sentadas.
O presidente da “Carochos” – Associação Sabores do Rio Minho confirma que já assistiu a muitas “conversões” de fiéis da lampreia. “Já ‘convertemos’ muita gente! Pessoas que não sabiam que estavam a comer lampreia e acharam maravilhoso e depois ao vê-las a mexer num video dizem que não eram capazes de as comer. Neste festival, faz-se a conversão dos fiéis e a remissão dos pecados”, gracejou.
O organizador, que se orgulha de ser um “totalista” em todas as edições do festival, estima que já amanhou 8000 lampreias. Por isso, conhece o segredo para que o prato seja um sucesso.
LEIA A REPORTAGEM NA EDIÇÃO DESTA SEMANA DO “ALTO MINHO”