“Normalmente, não recebo prémios, mas sim termos de identidade e residência nos tribunais ou perseguições de polícias e de claques de futebol”

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O jornalista limiano Carlos Lima foi o profissional do ano homenageado pelo Rotary Club de Ponte de Lima. Apontado como um “profissional de referência”, foi destacada a sua carreira “notável” a nível nacional, mas também o seu “amor a Ponte de Lima”.
Apesar de não viver em Ponte de Lima já há alguns anos, Carlos Lima tem a sua terra no coração. “Eu posso ter saído de Ponte de Lima, mas Ponte de Lima nunca saiu de mim e sempre que posso venho cá, porque tenho cá os meus amigos de infância e é com eles que gosto de estar”, começou por contar o jornalista, que foi viver para a capital para seguir a carreira que sempre sonhou. O comunicador confessou que ficou “surpreendido” quando recebeu o convite do Rotary Club de Ponte de Lima para ser homenageado. “Fiquei surpreendido porque, normalmente, não recebo prémios, mas sim termos de identidade e residência nos tribunais ou perseguições de polícias e de claques de futebol”, gracejou, acrescentando que não aceitou o convite pelo “prémio”. “Mas para estar com quem gosto. É gratificante ser reconhecido pelas pessoas da minha terra. Já não via algumas algumas há muitos anos e olho para elas e lembro-me logo da minha infância”, partilhou.