“Encerramento de urgências, instalações degradadas, cancelamento de cirurgias é o dia-a-dia do hospital de Viana”

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O Chega requereu uma audição ao presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) face a uma “série de problemas” que “suscitam a maior preocupação” por “poderem colocar em risco” a população.

No requerimento, datado de 27 de maio, os deputados do grupo parlamentar do Chega, Rui Cristina, Marta Silva, Felicidade Alcântara e, Sandra Ribeiro, apontam entre os “inúmeros problemas” que “fustigam” a ULSAM “as escalas de serviço no Hospital de Santa Luzia”, em Viana do Castelo.

“Recentemente, no meio do processo negocial, o atual presidente do conselho de administração, João Porfírio Oliveira, afirmou que lamenta que toda a comunicação com este órgão (conselho de administração) seja feita num tom de chantagem e ameaça de rotura de serviços”.

Segundo o Chega, o “encerramento dos serviços de urgência (adultos e pediátricos), instalações degradadas, cancelamentos de consultas, exames e cirurgias, assim como a falta e incapacidade de retenção de profissionais, tem sido o dia-a-dia da referida Unidade Local de Saúde”.

Para “agravar toda esta situação”, acrescenta o partido, “no passado dia 17 maio, um homem de 57 anos, morreu na urgência do Hospital de Santa Luzia, cerca de sete horas depois de lhe ter sido atribuída pulseira verde na triagem, criando natural alarme social na população”.

Os deputados do Chega defendem que a audição do presidente do conselho de administração da ULSAM “é crucial para esclarecer toda esta situação e aferir que medidas estão e irão ser tomadas no futuro, no sentido de garantir cuidados de qualidade a toda a população do Alto Minho”.