“Se tudo correr bem, na primavera, a Fortaleza está reconstruída”
O presidente da Câmara de Valença está confiante no andamento das obras de reconstrução da Fortaleza e aponta para a primavera de 2025 a sua conclusão. José Manuel Carpinteira adiantou ainda que em setembro vai ser lançado o concurso para a construção do novo centro de saúde na cidade, com vista à reactivação do serviço de atendimento permanente, e fez o ponto de situação sobre a reabilitação e construção de habitações no concelho. Em semana de festas concelhias, José Manuel Carpinteira reforçou a importância do Caminho de Santiago para Valença, realçou o projeto “inovador e pioneiro” da construção da nova residência universitária e desvendou que um museu do rádio vai “nascer à varanda” na Fortaleza.
A reconstrução da Fortaleza de Valença, depois da derrocada provocada pelo mau tempo no dia de ano novo em 2023, está a correr conforme o planeado, o que deixa o autarca confiante na sua conclusão daqui a sete ou oito meses. “Se tudo correr bem, em março ou abril do próximo ano deve estar concluída a obra. O essencial, que são as fundações, está feito e agora está a reconstruir-se pedra sobre pedra”, disse, justificando com a burocracia o atraso para o início das obras. “Primeiro tivemos de garantir o financiamento, depois elaborar e aprovar o projecto, com acompanhamento pela tutela por se tratar de património nacional”, enquadrou.
O presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, os técnicos da Unidade da Cultura da CCDRN e os técnicos do Município, têm acompanhado os trabalhos de recuperação que se iniciaram no passado mês de junho, após um longo processo burocrático, e que deverão estar concluídos nos primeiros meses de 2025.
Até ao momento já se realizaram trabalhos de limpeza da área de derrube, estabilização do talude interior da muralha e consolidação da zona de fratura da cortina. Atualmente, está em curso a implementação dos sistema de drenagem de águas pluviais e a colocação de micro estacas para reforçar o alicerce da muralha.
“A intervenção respeita o método construtivo e as características de construção originais, de finais do século XVII e inícios do século XVIII, de modo a assegurar que este pano de muralha mantenha a sua autenticidade”, garante a autarquia.